Santa Catarina quer incorporar mais cordeiro à sua liderança em suínos e aves
Na paisagem do Sul do Brasil, com suas araucárias, pradarias e zona temperada mais pronunciada, sempre cabe uma ovelha para figurar na fotografia. Mas a realidade não é bem assim mais, pelo menos em Santa Catarina. Falta ovelha para saciar o apetite tradicional da carne de ovinos.
O estado mais produtivo e líder em suínos e aves agora quer incrementar a ovinocultura e deixar de ser o maior importador dessa proteína, dos países vizinhos e até de outros estados.
A Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc), em programa desenvolvido pelo Senar, está treinando produtores, especialmente das raças texel, dorper e santa inês – esta última a responsável por popularizar mais essa criação no Brasil e que levou o Nordeste a uma significativa participação no plantel nacional.
O fomento da cadeia produtiva, segundo o presidente da entidade, José Zeferino Pedroso, já atinge 300 produtores, integrados aos sindicatos rurais municipais, e quer aproveitar a estrutura industrial do parque frigorífico estadual.
Os programas em Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) abrangem todos os estágios para o desenvolvimento mais robusto da ovinocultura catarinense, do melhoramento genético à nutrição, da sanidade à gestão administrativa.