Sam Bankman-Fried tomou crédito de US$ 1 bilhão da Alameda Research, mostram documentos

Os pedidos de falência da corretora FTX e da Alameda Research revelaram que o ex-CEO Sam Bankman-Fried recebeu empréstimos de US$ 1 bilhão da Alameda Research.

Os registros foram entregues à Justiça dos Estados Unidos por John J. Ray III, novo CEO da companhia, e afirmam que a Alameda Research fez empréstimos ao ex-CEO da FTX e do fundo hedge. O novo CEO atuou anteriormente como CEO da Enron.

O Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA já marcou uma audiência para dezembro sobre o colapso do FTX. Além disso, como o SBF – como é chamado o ex-CEO da empresa – utilizou os ativos e suas plataformas de negociação, deve ser o foco principal da investigação.

No Twitter, o perfil oficial da corretora lembra que o ex-CEO não exerce mais poder algum sobre a empresa. “O Sr. Bankman-Fried não tem função permanente na @FTX_Official, FTX US ou Alameda Research Ltd. e não fala em seu nome”, diz.

(1/3) Statement from John Ray, Chief Restructuring Officer and CEO of @FTX_Official, regarding Mr. Bankman-Fried’s recent public statements:

— FTX (@FTX_Official) November 16, 2022

Leia também

Crypto Times

Bitcoin (BTC) pega impulso nas opções de ETFs e ultrapassa os US$ 94 mil

Crypto Times

Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH): Movimentos de correção puxam moedas para baixo, mas criptos podem atingir novos recordes

Novo CEO critica equipe antiga de FTX

Em declaração via documento do processo no Tribunal de Falências dos EUA para o Distrito de Delaware, o novo CEO de FTX afirma que os fundos corporativos foram usados ​​para comprar casas nas Bahamas e “itens pessoais” em nome de funcionários e consultores da FTX.

O imóvel em Bahamas já foi anunciado em uma corretora de imóveis de Bahamas por US$ 40 milhões, conforme já havia noticiado o Crypto Times.

Não está imediatamente claro qual era a fonte desses fundos corporativos.

O recém-nomeado CEO da FTX, também disse que a falta de controles de desembolso significava que a contabilidade dos gastos era feita de uma forma que não era “apropriada para uma empresa”.

Ray III ainda ressalta que “em seus 40 anos de experiência jurídica e em reestruturação” nunca havia visto “uma falha tão completa dos controles corporativos e uma ausência tão completa de informações financeiras confiáveis ​​como ocorreu aqui.”

Siga o Money Times no Facebook!

Conecte-se com jornalistas e leitores do Money Times. Nosso time traz as discussões mais importantes do dia e você participa das conversas sobre as notícias e análises de tudo o que acontece no Brasil e no mundo. Clique aqui e comece a seguir a página do Money Times no Facebook!