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Sam Bankman-Fried subornou oficiais do governo chinês com US$ 40 mi, diz novas acusações

28 mar 2023, 14:57 - atualizado em 28 mar 2023, 14:57
Sam Bankman-Fried
A procuradoria alega que Bankman-Fried e outros “dirigiram e causaram a transferência” de pelo menos US$ 40 milhões em criptomoeda (Imagem: REUTERS/Mike Segar)

Em novas acusações de promotores dos Estados Unidos divulgados nesta terça-feira (28), é colocado que Sam Bankman-Fried, ex-CEO da FTX, pode ter subornado autoridades do governo da China.

Conforme reportagem da CNBC, que teve acesso ao processo, o suborno pode ter sido para liberar mais de US$ 1 bilhão do dinheiro dos fundos da empresa-irmã da corretora, Alameda Research, bloqueados pelas autoridades chinesas em novembro de 2021.

Alameda Research é um fundo hedge, empresa-irmã da corretora falida e que também pertencia a Bankman-Fried. Bankman-Fried já admitiu que utilizava os fundos dos clientes da FTX para operar na Alameda e vice-versa.

Sam Bankman-Fried pode ter subornado governo Chinês

A procuradoria alega que Bankman-Fried e outros “dirigiram e causaram a transferência” de pelo menos US$ 40 milhões em criptomoeda “destinados ao benefício de um ou mais funcionários do governo chinês para influenciá-los e induzi-los” a descongelar algumas dessas contas, segundo a reportagem.

Conforme o processo, o suborno não aconteceu no primeiro momento, mas, após insistência de Bankman-Fried e outros executivos da corretora, os fundos foram liberados com sucesso.

As alegações ainda dizem que a utilização dos fundos “descongelados” depois do suborno foram direcionados para manter as operações da corretora FTX.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
leonardo.cavalcanti@moneytimes.com.br
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