Salário mínimo de R$ 7 mil: Atual valor não é suficiente para bancar cesta básica inflacionada no Brasil

Em linha com as preocupações do governo em relação à alta nos preços, o valor do conjunto de alimentos para uma cesta básicas avançou em 14 de 17 capitais apuradas no mês de fevereiro, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Dessa forma, o salário mínimo necessário para uma família de quatro pessoas, por exemplo, deveria ter sido de R$ 6.996,36 – ou 4,95 vezes o mínimo de R$ 1.412.

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Na comparação entre o custo da cesta e o salário mínimo líquido – após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social –, o trabalhador remunerado comprometeu, em média, 52,90% do salário mínimo para adquirir os produtos alimentícios básicos.

Em janeiro, o valor necessário era de R$ 6.723,41, o que corresponde 4,76 vezes o salário mínimo. Já em relação a fevereiro de 2023, o mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 6.306,97 – ou 5,03 vezes o valor vigente na época, que era de R$ 1.302,00.

Com isso, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 107 horas e 38 minutos, em fevereiro. O tempo é maior do que o de janeiro, de 106 horas e 30 minutos. Já em fevereiro de 2023, a jornada média ficou em 114 horas e 38 minutos.

Cidades que mais viram a cesta básica subir

Em fevereiro, os destaques de altas foram observados no Rio de Janeiro (5,18%), em São Paulo (1,89%) e Salvador (1,86%). Já as reduções foram observadas em três capitais: Florianópolis (-2,12%), Goiânia (-0,41%) e Brasília (-0,08%).

A cesta mais cara é a de Rio de Janeiro (R$ 832,80), enquanto a mais barata é a de Aracaju (R$ 534,40).

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