Salário mínimo: Apesar do aumento, Brasil perde para 50 países
O salário mínimo no Brasil aumentou para R$ 1.320 a partir desta segunda-feira (1º). Entretanto, na comparação com economias globais, o valor do salário-base para trabalhadores brasileiros perde para 50 países.
Com isso, de acordo com um levantamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil ocupa a 51ª posição entre 105 países com a maior Paridade do Poder de Compra (PPC). O método compara o poder de compra entre os países.
Tudo o que você precisa saber sobre o novo salário mínimo
Contudo, o PPC do salário mínimo brasileiro está estimado em US$ 497 (o equivalente a R$ 2.511,89). No entanto, a Suíça, que ocupa o primeiro lugar do ranking, tem PPC de US$ 3.415 (ou R$ 17.259,75).
Além do país europeu, Turquia (US$ 2.680), Islândia (US$ 2.342), Luxemburgo (US$ 2.305) e Canadá (US$ 2.281) completam o Top 5 da Paridade do Poder de Compra.
Os Estados Unidos estão na 27ª posição, com PPC de US$ 1.257. A frente do Brasil estão países como Macedônia, Marrocos e os latinos Costa Rica e Guatemala.
Reajustes do salário mínimo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou o aumento do salário mínimo, passando de R$ 1.302 para R$ 1.320, ontem (30) em um pronunciamento na TV e no rádio, sendo o primeiro oficial de seu mandato, iniciados há quatro meses.
Esse é o segundo aumento do salário mínimo este ano. Em 1° de janeiro, quando Lula tomou posse, o piso deixou de valer R$ 1.212, valor de 2022, e passou para R$ 1.302.
O piso salarial também é usado de cálculo base para outros benefícios do governo como pagamento de aposentadorias, pensões, auxílios, seguro-desemprego, entre outros.
*Com Iasmin Rao Paiva