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Saída dos grãos ucranianos dá com os burros n’água e trigo dispara; milho e soja vão juntos

06 jun 2022, 8:03 - atualizado em 06 jun 2022, 8:07
Soja volta a sentir condições da guerra e o plantio nos Estados Unidos (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O trigo dispara com as expectativas de Moscou liberar as exportações de grãos da Ucrânia – só superestimadas pelos fundos – dando com os burros n’água com a intensificação dos ataques no país e sobre a capital Kiev.

Milho e soja sobem junto, com leve suporte também da evolução da safra dos Estados Unidos.

Apesar de o mercado financeiro estar menos avesso ao risco, pelo viés dos índices futuros de ações nos Estados Unidos em alta e o dólar DXY, cotado com outras moedas fortes, em baixa.

O petróleo, que já não assimilava a perspectiva de a Opep bombear um pouco mais, como anunciada na sexta, igualmente sente a pressão sobre a oferta russa.

Principal grão ucraniano e da Rússia, o trigo está em alta de 4,75% (50 pontos), a US$ 10,90, no contrato julho, às 8 horas (Brasília).

O milho, segunda mais importante commodity do país invadido pela Rússia, vai a US$ 7,40, em alta de 1,70%.

A soja, que sempre pega carona, e apoiada pelos seus derivados (óleo e farelo), sobe 1%, com o contrato julho a US$ 17,15 o bushel.

Há uma expectativa em relação ao clima americano, que voltou a ficar úmido que, além do frio, atrapalham os trabalhos de plantio.

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