Saída da Bolsa ou fundos passivos explicam alta do Santander, diz Citi
O melhor momento operacional do Santander (SANB11) foi confirmado no balanço do último trimestre de 2016, afirma o Citi em um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira. “Com a temporada de resultados para os bancos no Brasil, o Santander reafirmou suas melhores tendências operacionais em relação aos pares”, disse o Jörg Friedmann.
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Ele ressalta que a franquia espanhola foi o único a expandir os empréstimos no período e superou as estimativas de taxas do Citi, além de mostrar qualidade dos ativos. “Refletimos essas tendências em nosso modelo e aumentamos nosso LPA (Lucro Por Ação) em 11% em 2017 e em 5% em 2018”, diz.
Com isso, o Citi aumentou em 17% o preço-alvo às ações para R$ 27. “No entanto, mantemos nossa recomendação de venda, já que nosso novo preço alvo implica uma queda de 17% em relação aos preços atuais. Além disso, SANB11 negocia em 2017E P/E (Preço sobre Lucro) de 16,5 vezes, um prêmio de 60% versus seus pares”, afirma.
Ações
Friedmann chama a atenção para o forte desempenho das ações do banco em 2017. Os papéis têm alta de 22%, enquanto Ibovespa marca valorização de 14% “As ações são as mais caras na nossa cobertura da América Latina e, apesar das notáveis melhorias operacionais do banco, sua lucratividade ainda está abaixo dos seus pares”, avalia,
Para ele, há duas teorias para o fenômeno: a potencial exclusão da listagem ou os efeitos das entradas de fundos passivos para o Brasil.