Saiba quais são as 500 marcas mais valiosas do mundo em 2025; duas delas são brasileiras
O Banco do Brasil (BBAS3) e o Itaú Unibanco (ITUB4) estão entre as marcas globais mais valiosas do mundo, e as únicas da América Latina, de acordo com o ranking ‘’Global 500’’ realizado pela consultoria Brand Finance, divulgado nesta quarta-feira (21) em Davos, na Suíça.
Segundo o ranking, o Itaú registrou um aumento de 3% no valor de marca, atingindo US$8,6 bilhões. No entanto, mesmo com o crescimento, o banco caiu 11 posições e ocupa agora o 274º lugar no ranking.
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Entre os motivos que impulsionaram o aumento, o levantamento apontou a estratégia da companhia mais focada na transformação digital, novos produtos financeiros e investimento, que resultaram no aumento da satisfação e a permanência de clientes, especialmente entre as pessoas mais jovens.
Já o Banco do Brasil teve seu valor de marca diminuído em 4%, para US$5,2 bilhões, fazendo com que o banco caísse 36 posições no ranking.
O levantamento destacou ainda que o Brasil é um dos países com as maiores economias do mundo, base industrial diversificada e uma atividade agrícola forte, e que tais fatores contribuem para o crescimento e desenvolvimento de marcas fortes.
No topo do ranking, está a Apple com um valor estimado em US$574,5 bilhões, representando um aumento de 11% em relação ao ano passado.
Em segundo lugar está a Microsoft, com um valor de US$461 bilhões e uma alta de 35%.
Seguindo o topo das 5 marcas mais valiosas, em terceiro lugar, está o Google com US$413 bilhões, um crescimento de 24%, impulsionados especialmente pelos investimentos em inteligência artificial (IA).
Em quarto lugar, está o Amazon, com US$356,4 bilhões e uma alta de 15%, fortalecida especialmente pelo crescimento sustentável e reputação focada no cliente. Na quinta colocação, o Walmart ocupou o lugar com um aumento de 42% e US$137 bilhões.
O valor somado das 500 marcas mais valiosas do mundo chega a US$9,5 trilhões, com crescimento de 10% em um ano, ritmo que supera o crescimento econômico global, que era esperado em 2,8% para 2025, de acordo com as estimativas das Nações Unidas.
Para os critérios do levantamento, foram utilizados a sua força, o benefício econômico líquido ao serem negociadas em mercado aberto, e a eficácia do desempenho da marca em atributos intangíveis em comparação com seus concorrentes.