Optar por esses títulos é uma maneira mais conservadora de buscar bons rendimentos, uma vez que o mercado de crédito paga remuneração atrelada a outros indicadores, como inflação.
Nesse sentido, é possível fazer uma carteira de renda fixa balanceada, com empresas de diversos setores e expostas a diferentes variáveis. Na hora de aplicar, vale a regra geral de analisar o risco de crédito do título, para garantir que ele está adequado ao seu perfil como investidor.
Crédito privado
Durante o pico da crise trazida pela pandemia do novo coronavírus, os títulos de crédito privado também sentiram: em abril, o IDA, índice de debêntures da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) tombou mais de 8% no acumulado anual.
No entanto, a recuperação foi relativamente rápida e deve apontar para um maior espaço para esses títulos no futuro, com a tendência de modernização no mercado de crédito brasileiro.
Ao contrário do Tesouro Direto, os títulos privados de renda fixa não possuem proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). No entanto, é possível verificar o rating, ou seja, o risco atrelado à empresa emissora, para entender a quais fatores a empresa está exposta.
Também é importante ressaltar que, geralmente, investir em crédito privado exige um maior capital inicial. No entanto, há fundos de investimento em direitos creditórios, contando com a assistência de um gestor profissional.
Confira a lista de empresas da bolsa que também estão no mercado de renda fixa: