Safra vê boas e más notícias para IRB (IRBR3), Cielo (CIEL3) e demais seguradoras e empresas de pagamento; confira
O Safra, em relatório assinado por Daniel Vaz, Silvio Dória e Gabriel Pucci, afirma que o cenário é misto para seguradoras e empresas do segmento de pagamentos e mercado de capitais nos resultados do primeiro trimestre de 2024 (1T24).
Para as seguradoras, os analistas esperam “resultados decentes”. Já no meio de pagamentos, Cielo (CIEL3) deve decepcionar e, no mercado de capitais, B3 (B3SA3) pode ver melhora nos números.
O banco tem recomendação de compra para B3, Caixa Seguridade (CXSE3) e Porto Seguro (PSSA3).
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Já para BB Seguridade (BBSE3) e Cielo, as indicações para ações são “neutras”, enquanto o IRB (IRBR3) concentra pessimismo, com os papéis sendo classificados como “underperform”.
Seguradoras acumulam recomendações para ações
Para os analistas, a Porto deve apresentar resultados positivos, impulsionados pela melhoria na taxa de perda automática, com lucro líquido ajustado de R$ 597 milhões, representando uma queda de 8% ante o trimestre anterior, mas aumento de 79,3% na comparação anual.
A expectativa para a Caixa Seguridade é de continuidade nos ganhos, similares ao trimestre anterior, com lucro líquido recorrente em R$ 947 milhões. O número deve ser motivado pelos segmentos prestamista e hipotecário.
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Já o BB Seguridade, apesar da possibilidade de declínio nos números sequenciais, pode apresentar aumento nos ganhos anuais de 5,3%, chegando a R$ 1,8 bilhão, devido a boas performances financeiras e operacionais.
Sobre o IRB(Re), os analistas afirmam que dados mensais indicam outra melhoria sequencial nos resultados financeiros, com reduções em retrocessão, índices de sinistralidade e custos de aquisição. O lucro deve subir para R$ 66 milhões, ante os R$ 38 milhões do trimestre anterior.
Cielo pode atravessar cenário pessimista
As notícias não são boas para a Cielo, que deve reportar resultados negativos graças ao impacto da sazonalidade desfavorável no crescimento do volume e maiores despesas operacionais.
Para o trimestre, é esperado um recuo de 12% nos volumes reportados pela empresa ante o trimestre anterior, acima do declínio histórico de 6%.
“Com isso, a receita líquida deverá atingir R$ 2,5 bilhões, queda de 10,5% ante o trimestre anterior e 3,5% na comparação anual”, afirma o Safra.
Sobre a B3, a expectativa é de entrega de melhores resultados, apesar de ainda fracos na comparação anual, impulsionados principalmente por menores volumes no setor de equities.