8 ações ambientalmente sustentáveis para abril
O Safra lançou sua carteira recomendada de ações com foco em critérios ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa, em português). Ao todo, serão oito ativos com o objetivo de superar o índice de sustentabilidade empresarial da B3 (B3SA3).
“A carteira de ações ESG vem para se somar a outros portfólios no mercado de renda variável que já são publicados regularmente pela Safra Corretora, entre eles o de ações, dividendos, BDRs e fundos imobiliários”, informou.
Podem fazer parte da carteira de ações ESG do Safra empresas que compõem o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3), o Índice Carbono Eficiente (ICO2 B3) e o Índice S&P/B3 Brasil ESG.
A carteira para abril contará com a seguinte composição setorial:
– 25% em utilidades básicas;
– 25% em serviços financeiros;
– 12,5% em varejo;
– 12,5% em locação de veículos;
– 12,5% em saúde
– 12,5% em petróleo e gás.
Veja a composição:
Empresa | Código |
---|---|
Magazine Luiza | MGLU3 |
Itaú | ITUB4 |
NotreDame | GNDI3 |
BTG Pactual | BPAC11 |
PetroRio | PRIO3 |
Movida | MOVI3 |
Neoenergia | NEON3 |
Cemig | CMIG4 |
Magazine Luiza tem muito a oferecer
Segundo o Safra, o Magazine Luiza (MGLU3) tem mostrado uma visão diferenciada, assumindo a posição de liderança na transformação digital do varejo brasileiro, em um papel semelhante ao que a Amazon teve nos Estados Unidos.
“De acordo com nossas estimativas, ela é negociada a 2,6x o GMV (Gross Merchandise Value, conhecido também como volume bruto de mercadoria) projetado para 2021 , um prêmio de 170% para o player de comércio eletrônico puro B2W (BTOW3) e 254% para o rival da Via Varejo (VVAR3)”, diz.
Itaú Unibanco para aproveitar a alta dos juros
Segundo a equipe do banco, o Itaú (ITUB4) negociará a múltiplos bastante atrativos (9,6x vs. os atuais 11,4x) após a distribuição de ações detidas na XP.
“Entendemos que o banco se beneficiará da recente alta de juros em sua margem financeira com o mercado e, em 2021, o banco deve apresentar boa recuperação de resultados, com retorno sobre o patrimônio próximo a 18%”, argumenta.
Intermédica oferece bom ponto de entrada
Para o Safra, essa é a hora de investir na NotreDame Intermédica (GNDI3), uma vez que as ações da empresa caíram nos últimos meses.
Além disso, a companhia tem pela frente a fusão com a Hapvida (HAPV3), que criará uma gigante no setor.
BTG merece uma chance após resultados fortes
O Safra elevou recentemente a recomendação do BTG Pactual (BPAC11) para compra após incorporar os fortes resultados do quarto trimestre de 2020 e os recursos captados no follow-on.
“O BTG possui um case de investimentos muito atrativo, baseado no crescimento do mercado de capitais brasileiro, mas também na boa execução em empréstimos corporativos e na plataforma de investimentos”, afirma.
PetroRio tem boas cartas na manga
Na visão do Safra, a principal oportunidade para a PetroRio (PRIO3) é continuar adquirindo novas áreas de exploração e melhorando a taxa de produção.
“Com isso em mente, vemos muitas oportunidades no Brasil decorrentes do plano de desinvestimento da Petrobras e de outros players”, diz.
Movida mais barata que rivais
O banco destaca que a empresa reportou bons resultados no quarto trimestre, o que demonstra que a Covid ficou para trás.
A companhia registrou um lucro líquido de R$ 138 milhões, um aumento de 65% no ano, e um forte crescimento trimestral, de 272%.
“Além de resultados já recuperando o patamar pré-pandemia, vemos a MOVI3 negociando com um bom desconto de valuation versus suas principais concorrentes Localiza (RENT3) e Locamerica (LCAM3)”, afirma.
Neonergia para dar um choque na carteira
Segundo o Safra, a Neoenergia (NEOE3) oferece uma TIR (Taxa Interna de Retorno) real atrativa de 9,6% e sólido crescimento do Ebitda para os próximos anos, impulsionado pelo início de projetos de transmissão e geração.
“Sua atuação é sólida e seu acionista possui grande expertise no setor. A estratégia de expandir as usinas eólicas no mercado livre deve gerar retornos sólidos”, diz.
Cemig no bom caminho
De acordo com analistas, as iniciativas de redução de custos e desinvestimento de ativos não essenciais da Cemig (CMIG4) são positivas.
“A nova gestão parece estar no caminho certo e vemos o processo de desalavancagem em curso como positivo, podendo gerar resultados a médio prazo”, finaliza.