Safra retoma cobertura da Simpar (SIMH3) e prevê alta de 110% para o papel
O Safra retomou a cobertura das ações da Simpar (SIMH3), com recomendação de compra e preço-alvo para o final de 2022 de R$ 24 — o que implica um potencial de alta de 110,53% com base no fechamento desta quinta-feira (9).
A visão positiva do banco para as ações da companhia não se limita à sua avaliação descontada, mas também à capacidade de gestão para desenvolver novos negócios com base nas vantagens competitivas da empresa.
Os analistas também gostam que a empresa possui uma rede de concessionárias bem posicionada espalhada pelo país, “que pode maximizar os preços de venda de seus ativos”.
Vale a pena investir na Simpar?
No novo modelo de avaliação, o Safra destaca os resultados positivos da Simpar no último trimestre, que melhoraram as perspectivas de desempenho futuro da empresa. No primeiro trimestre de 2022, o lucro da companhia saltou 92%, a R$ 329 milhões.
Além disso, os especialistas reforçam que a empresa deve continuar a explorar as sinergias entre as empresas do grupo e a diversificar os seus negócios.
A Simpar é uma holding que engloba um portfólio de serviços logísticos no Brasil e possui 65% participação da Movida (MOVI3), 71,9% da Vamos (VAMO3) e 71,9% da JSL (JSLG3).
Segundo o Safra, um dos principais gatilhos para as ações da companhia é a crescente demanda na divisão RAC da Movida, com tarifas ainda elevadas e crescentes, suportadas por uma recuperação contínua da procura, especialmente nas lojas dos aeroportos e aplicativos de e-haling.
A demanda crescente em aluguel de caminhões e a forte demanda pelos serviços da JSL também reforçam o cenário positivo para a Simpar.
Os analistas ainda destacam que o grupo tem “os meios necessários para continuar crescendo seu portfólio e fortalecendo seu poder de barganha com fornecedores, garantindo melhores condições que seus concorrentes”.
Quais são os principais riscos de SIMH3?
Mantendo a cautela, como um dos principais riscos para o investimento em SIMH3, o Safra afirma que a empresa pode sofrer uma desaceleração da atividade econômica, pois está altamente ligada à atividade econômica geral.
Além disso, o fato do setor de logística brasileiro ser altamente fragmentado e competitivo, com várias empresas operando informalmente, pode prejudicar a lucratividade da empresa.
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