Safra vê disparada do alumínio; é hora de comprar CBA (CBAV3)?

(Imagem: CBA/Divulgação)

Com o bom desemprenho apresentado pelos preços do alumínio, o Banco Safra elevou o preço alvo da CBA (CBAV3) de R$ 7,20, para R$ 8,50. Esse valor implica em valorização de 43%, de acordo com o último fechamento (25), em que a ação estava no valor de R$ 5,93.

O analista Ricardo Monegaglia, que assina o relatório, explica que há três motivos que explicam essa melhora no valor do alumínio:

• corte de juros nos EUA;
• estímulos da China;
• e mercados mais apertados de alumina e bauxita.

“Acreditamos que os preços poderiam encontrar suporte adicional no 4T24 e além”, afirmou Monegaglia.

“Discutimos nossa análise neste relatório e, com base em nossas descobertas, esperamos que os preços do alumínio em novembro-dezembro poderiam se beneficiar de fundamentos favoráveis, especialmente em novembro”.

• Quem foram os verdadeiros vencedores das eleições de 2024? Veja como cenário mexe com as perspectivas para a economia brasileira

Dessa forma, o Safra estimou que o preço do alumínio no quarto trimestre seja de US$ 2.750, ante US$ 2.379 no 3T24.

Além disso, para 2025, o banco prevê um preço médio do alumínio de US$ 2.600, devido aos mercados primários mais apertados de alumínio.

No entanto, as estimativas de preços a curto prazo podem ser revistas para cima se a disponibilidade de alumina não melhorar. O analista ressaltou que os preços a longo prazo estão abaixo do consenso dos analistas.

Leia também

Mercados

Ibovespa retoma os 122 mil pontos com apoio de NY e avança quase 3% na semana; dólar sobe a R$ 6,06

Educação

Yduqs (YDUQ3) e Ânima (ANIM3) ‘perdem o brilho’ e JP Morgan corta recomendação das ações para neutra 

Principais riscos, segundo o Safra

O banco ressaltou alguns riscos para a visão otimista, sendo eles:

• A materialização do potencial pipeline de projetos e mais oferta da China e da Europa;
• Demanda abaixo das expectativas devido a uma desaceleração nas tendências de eletrificação e deterioração no setor imobiliário chinês;
• O fim das sanções dos EUA/Reino Unido contra o alumínio russo;
• A não renovação das concessões de energia hidrelétrica, resultando em maior exposição à eletricidade de terceiros;
• E os preços do alumínio e as taxas de câmbio diferindo das previsões do banco.