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Safra de laranja paulista e mineira recua 30,5%; maior quebra desde 1988

12 abr 2021, 12:35 - atualizado em 12 abr 2021, 13:38
Laranja Citricultura
Em meados de dezembro o instituto já previa que, em função do tempo seco, a quebra poderia ser recorde (Imagem: Reprodução/Fundecitrus)

A safra de laranja do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste de Minas Gerais encerrou o ciclo de 2020/21 em 268,63 milhões de caixas de 40,8 kg, queda de 30,55% no comparativo anual e que confirma a maior quebra já registrada na série histórica do Fundecitrus, iniciada em 1988.

Segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira, o volume final também é 6,65% menor do que o projetado inicialmente, em maio de 2020.

Em meados de dezembro o instituto já previa que, em função do tempo seco, a quebra poderia ser recorde.

“Essa foi uma safra difícil não só pelo forte impacto do clima adverso, que levou a uma significativa redução da produção, mas também pelas restrições impostas pela pandemia”, disse em nota o gerente-geral do Fundecitrus, Juliano Ayres.

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