Safra de laranja paulista e mineira recua 30,5%; maior quebra desde 1988
A safra de laranja do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste de Minas Gerais encerrou o ciclo de 2020/21 em 268,63 milhões de caixas de 40,8 kg, queda de 30,55% no comparativo anual e que confirma a maior quebra já registrada na série histórica do Fundecitrus, iniciada em 1988.
Segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira, o volume final também é 6,65% menor do que o projetado inicialmente, em maio de 2020.
Em meados de dezembro o instituto já previa que, em função do tempo seco, a quebra poderia ser recorde.
“Essa foi uma safra difícil não só pelo forte impacto do clima adverso, que levou a uma significativa redução da produção, mas também pelas restrições impostas pela pandemia”, disse em nota o gerente-geral do Fundecitrus, Juliano Ayres.