Sachsida cita riscos hidrológicos, pandêmicos e fiscais como desafios de curto prazo
O secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, destacou nesta terça-feira como desafios de curto prazo para a economia brasileira os riscos relacionados à pandemia, à questão hidrológica e ao cenário fiscal.
No longo prazo, a preocupação maior, disse Sachsida, é que os choques transitórios gerados pela pandemia da Covid-19 não tenham efeitos permanentes na economia. Nesse sentido, ele defendeu que o caminho mais acertado é insistir na agenda de consolidação fiscal e de reformas pró-mercado.
“É graças à consolidação fiscal que você ancora expectativas, ancorando expectativas você mantém a trajetória de inflação sobre controle”, disse Sachsida, acrescentando que isso contém o risco país, com impacto positivo sobre o investimento e o emprego.
Em apresentação para comentar as novas projeções da Secretaria de Política Econômica, Sachsida disse que a estimativa de crescimento de 3,50% do PIB este ano é “conservadora”. Ele rechaçou avaliações de que o país poderia estar vivendo um cenário de estagflação –estagnação econômica e inflação elevada–, ressaltando que não é possível falar em estagnação com uma economia crescendo a taxas de 3% em termos anuais.