Empresas

Sabesp (SBSP3): Em meio à privatização, BlackRock compra ações; veja tamanho da fatia

26 jul 2024, 19:25 - atualizado em 26 jul 2024, 19:25
sabesp sbsp3
Segundo o documento, a maior gestora em ativos do mundo passou a deter 33 milhões de ações ordinárias e 2,3 milhões de ADRs na companhia (Imagem: Reprodução/Sabesp)

A BlackRock elevou participação acionária na Sabesp (SBSP3) para 5,165% do total de ações, mostra documento enviado ao mercado nesta sexta-feira (26).

  • Os balanços do 2T24 já estão sendo publicados: receba em primeira mão a análise dos profissionais da Empiricus Research e saiba quais ações comprar neste momento. É totalmente gratuito – basta clicar aqui. 

Segundo o documento, a maior gestora em ativos do mundo passou a deter 33 milhões de ações ordinárias e 2,3 milhões de ADRs na companhia.

“O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário”, destaca.

Privatização da Sabesp

A compra ocorre em um momento de grande euforia para a companhia, que precificou sua oferta de ações em R$ 67. Trata-se do mesmo valor ofertado pela Equatorial (EQTL3), que vai se tornar a acionista de referência da companhia.

A operação movimentou um total de R$ 14,8 bilhões, incluindo os R$ 6,8 bilhões pagos pela acionista de referência.

Os recursos vão para o caixa do governo de São Paulo, que desse modo deixa de exercer o controle da empresa de saneamento. O total de ações considera a oferta base de 191,7 milhões de ações e um lote suplementar de 28,8 milhões.

A demanda da oferta de ações se tornou a maior da história, batendo em três vezes da Petrobras (PETR4) em 2010, que atingiu R$ 61 bilhões em pedidos.

Além disso, é a terceira maior oferta ao nível mundial em 2024, sendo a maior operação de saneamento e utilites da história.

Na bolsa, a ação renovou as máximas históricas. Desde 21 de junho, quando foi definido o investidor referência, a ação acumula alta de 15%.

E para o JPMorgan, a ação pode entregar ainda mais. O banco gringo reitera sua posição de compra, com preço-alvo de R$ 125 para o final de 2025, potencial de alta de 41%.

Os analistas ponderam que os próximos trimestres deverão mostrar ao mercado uma nova administração, um novo plano de negócios, medidas de eficiência de custos e aceleração de investimentos.

Neste cenário, projetam uma redução real de 20% no OPEX/m³ (despesas operacionais) e um aumento de 45% na base de ativos regulatórios até 26 de dezembro, promovendo uma expansão de 55% no Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e 53% no EPS (lucro por ação) no período.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar