Sabesp (SBSP3): Entenda o modelo escolhido para a privatização
O governo do Estado de São Paulo escolheu o modelo follow-on com acionista de referência para a privatização da Sabesp (SBSP3).
A empresa deve realizar uma oferta publica primária e secundária de ações, semelhante ao modelo adotado no caso da Eletrobras (ELET3).
No entanto, a Sabesp manteria acionistas de referência, inclusive com o governo de São Paulo em posição relevante.
Segundo a Genial Investimentos, a vantagem dessa diferença é evitar o questionamento que se faz sobre a Eletrobras, em que o governo detém 45% das ações, mas vota como 10%.
Será ainda discutido a possibilidade de o Estado deter uma “golden share” com poder de veto para algumas decisões.
-
- AS 10 AÇÕES PARA INVESTIR EM AGOSTO E SURFAR NO RALI DO IBOVESPA: João Piccioni, analista-chefe da Empiricus Research, indica as melhores oportunidades para ganhar dinheiro neste mês no Giro do Mercado, clique aqui e assista! Aproveite para se inscrever no nosso canal e fique ligado nas próximas lives, de segunda a sexta-feira, às 12h.
A Genial tem recomendação de “manter” para a Sabesp, com preço-alvo de R$ 58.
Privatização da Sabesp
Segundo a Sabesp, o Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (Cdped) discutiu as principais diretrizes do modelo para desestatização da Sabesp, sendo que os principais benefícios evidenciados, na primeira fase dos estudos, englobam:
- Adição e antecipação de investimentos para atingimento das metas de universalização;
- Redução de tarifas através da utilização de parte dos recursos gerados na transação.
Segundo a estatal, o conselho recomendou que o assunto retorne ao Cdped após a conclusão da próxima fase, para apreciação e deliberação dos próximos encaminhamentos.
A próxima fase dos estudos especializados para detalhamento da modelagem escolhida estará a cargo da Secretaria de Parcerias em Investimentos.