Sabesp (SBSP3), Embraer (EMBR3) e mais 11 ações favoritas dos gringos
O Brasil não está tão ruim quanto os investidores brasileiros estão pintando. Pelo menos é isso que os “gringos” ouvidos pelo Santander acham. Na opinião deles, ao menos 13 ações se destacam para investir no longo prazo.
Os investidores internacionais acreditam que o país se beneficiará significativamente dos estímulos chineses e do ciclo global de afrouxamento monetário, que trará a inflação para baixo e melhorará as perspectivas fiscais.
O banco realizou um encontro com cinco investidores locais e cinco internacionais para entender quais são as perspectivas do mercado para as ações brasileiras e o cenário macroeconômico. Os investidores internacionais acreditam que há prerrogativas robustas que impedem a repetição dos desafios econômicos de 2014/2016. Enquanto isso, os brasileiros seguem preocupados com aumento da taxa de juros, inflação e os riscos ficais.
As diferentes visões, segundo o Santander, estão pautadas principalmente no campo de atuação. Enquanto os investidores locais se concentram principalmente no Brasil, os estrangeiros observam uma ampla gama de empresas semelhantes em diversos mercados. Desta forma, as ações brasileiras parecem atraentes de um ponto de vista relativo.
Na avaliação dos gringos, as ações em destaque são: SLC Agrícola (SLCE3), Vivara (VIVA3), Smart Fit (SMFT3), Weg (WEGE3), Embraer (EMBR3), Nubank (NU), Suzano (SUZB3), Prio (PRIO3), Inter (INBR32), Rede D’Or (RDOR3), Cury (CURY3), Sabesp (SBSP3) e Equatorial (EQTL3).
Já os locais demonstraram preferência por nomes com exposição ao dólar, como Embraer (EMBR3), Weg (WEGE3), Petrobras (PETR4), Eletrobras (ELET3) , BRF (BRFS3), Itaú (ITUB4), Rumo (RAIL3), Sabesp (SBSP3), Prio (PRIO3).
“De acordo com nosso recente estudo, o impacto estimado de um ciclo de aumento de juros que leve a Selic a 12% (assumindo que ela se mantenha constante ao longo de 2025) deve ser modesto para o Índice Ibovespa”, avalia o Santander
O banco ainda pondera que os setores como transporte e educação devem sofrer reduções maiores nos lucros em 2025. Já as commodities devem ter impactos menores — com exceção do setor de alimentos e bebidas, devido às empresas com maior alavancagem.
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