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Sabesp (SBSP3) tem novo diretor presidente da companhia pós-privatização; veja

25 set 2024, 10:51 - atualizado em 25 set 2024, 10:51
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Sabesp anuncia a eleição de novo diretor presidente para a companhia pós-privatização (Imagem: Facebook-Sabesp)

A Sabesp (SBSP3) informou ao mercado nesta quarta-feira (25) que o conselho de administração, de forma unânime, elegeu, em 24 de setembro de 2024, Carlos Augusto Leone Piani para o cargo de diretor presidente, em substituição a Andre Salcedo. Piani tomará posse em 1º de outubro de 2024.

Conforme o comunicado da companhia, a transição natural da liderança ocorre após a conclusão do processo de desestatização, concluído em julho deste ano.

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“Vamos continuar o processo de modernização da empresa, iniciado por Andre Salcedo, acelerar as sinergias, gerar mais valor para os acionistas e garantir a entrega das metas previstas nos contratos, como a missão de garantir que os resultados apresentados sejam ainda mais consistentes”, afirma Piani.

Formado em Administração de Empresas pelo IBMEC/RJ e em Processamento de Dados pela PUC-Rio, o novo diretor presidente possui mais de 20 anos de experiência em investimentos, fusões e aquisições e ocupou diversas posições executivas.  Atualmente é membro do conselho de administração da Hapvida Participações e Investimentos e Modular Data Centers.

Carlos Piani passou por empresas como HPX Corp, Vibra Energia, Banco Pactual Kraft Heinz, PDG Realty e Vinci Partners. Ainda, atuou como presidente e diretor financeiro da Equatorial Energia, que é agora acionista de referência da Sabesp.

Privatização da Sabesp

Em julho, a operação que privatizou a Sabesp movimentou um total de R$ 14,8 bilhões, incluindo os R$ 6,8 bilhões pagos pela acionista de referência

A empresa já operava por economia mista, sendo que o governo de São Paulo tinha mais de 50% das ações. Agora, trata-se oficialmente de uma ex-estatal.  Após a oferta, o Estado ficou com cerca de 18% do capital e a Equatorial com 15% das ações.

Os analistas do Safra destacam que a companhia está apoiada em uma melhor governança e regulação, que criou incentivos para universalização dos serviços, melhorou a cobertura dos custos operacionais e permitiu a inclusão de certas despesas não gerenciáveis nas tarifas, limitando potenciais interferências do regulador.

“Além disso, os novos estatutos incluem um longo período de bloqueio para o seu investidor de referência, bem como cláusulas de poison pill para evitar uma aquisição hostil e de não concorrência que devem permitir à empresa continuar a crescer no futuro”.

Entre os riscos envolvendo a empresa, o Safra pontua:

  • Ritmo do turnaround;
  • O cumprimento das metas de universalização, em vista dos investimentos significativos necessários, pois, caso contrário, a empresa estará sujeita a penalidades, como descontos tarifários e restrições à distribuição de dividendos;
  • Disputas políticas com prefeitos, devido às eleições que se aproximam, bem como aos litígios judiciais que contestam os termos da privatização.

Em relação ao último ponto, o Safra vê vejamos riscos limitados, uma vez que o novo contrato de concessão foi estabelecido com um grupo de municípios e todos os processos relacionados à privatização foram aprovados conforme a legislação vigente.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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