Sabesp: Privatização só depende de questão regulatória, diz Itaú BBA
Na manhã desta terça-feira na bolsa paulista, as ações da Sabesp (SBSP3) são negociadas com nova valorização, avançando 1,6% a R$ 41,58, após o salto de 4,31% da véspera. Ontem, o secretário da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, voltou a destacar que a meta do governo paulista é realizar a venda da estatal de saneamento.
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Em nota enviada a clientes na manhã de hoje, o Itaú BBA viu como positivo o posicionamento de Meirelles. Para os analistas do banco, a venda da Sabesp depende apenas da questão regulatória entorno da Medida Provisória 868, que passa a questão de saneamento para a estrutura federal. Com isso, a equipe do Itaú acredita que mesmo com a queda da MP, um projeto de lei deve ser aprovado no mesmo sentido.
Dessa forma, os analistas se mostram mais otimistas no que diz respeito à privatização da Sabesp, mesmo entendendo o tamanho do desafio político para que a proposta consiga avançar.
No começo do mês, a agência Reuters publicou notícia informando que a gigante canadense Brookfield Asset Management mantém interesse em investimentos no Brasil e está atenta a oportunidades como a possível privatização da Sabesp.
A empresa fechou em 2016 a compra de 70 por cento da antiga Odebrecht Ambiental, unidade de saneamento do grupo Odebrecht, depois renomeada para BRK Ambiental.