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S&P 500 abre estável nesta sexta; mercados monitoram tensões entre Rússia e Ucrânia

18 fev 2022, 11:41 - atualizado em 18 fev 2022, 11:45
Wall Street Mercados EUA
As bolsas norte-americanas seguem monitorando o conflito Rússia-Ucrânia (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

O S&P 500 caminhava estável na abertura desta sexta-feira (18), após fechar em queda de mais de 2% no último pregão.

O índice formado pelas 500 principais companhias dos Estados Unidos marcava os 4.380,40 pontos nos primeiros minutos de negociação do dia.

O Nasdaq Composite operava com perdas de 0,31%, a 13.673,89 pontos, depois de ter caído 2,88% nesta quinta, com maior pressão em ações de empresas ligadas aos setores de tecnologia e serviços de comunicação.

As bolsas norte-americanas se recuperam das baixas de ontem, embora as tensões geopolíticas entre países ocidentais, Rússia e Ucrânia continuem no centro das atenções dos mercados.

Os mercados globais, incluindo o Ibovespa, foram abalados pelo embate no Leste Europeu entre separatistas apoiados pelo governo russo e forças ucranianas. Os dois lados trocaram acusações de disparo além da linha de cessar-fogo no leste da Ucrânia.

Isso elevou as preocupações dos mercados quanto a um possível ataque na Ucrânia pela Rússia, cujas relações com os países ocidentais, especialmente EUA e Reino Unido, estão cada vez mais estremecidas.

Nesta sexta, forças do governo ucraniano e rebeldes apoiados pela Rússia relataram que os bombardeios na região aumentaram pelo segundo dia consecutivo.

Segundo a RBC Capital Markets, uma possível escalada do conflito no Leste Europeu tem potencial para derrubar em até 20% as bolsas norte-americanas.

A queda seria similar a das duas guerras do Iraque ou da guerra comercial entre EUA e China em 2018, afirma a RBC.

Além da situação no Leste Europeu, investidores continuam temorosos quanto a uma postura ainda mais agressiva do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano.

A ata da última reunião do Fed não mostrou nada fora do esperado, mas deixou alguns pontos ainda em aberto.

O documento indicou uma postura mais hawkish (agressiva em relação à inflação) por parte das autoridades monetárias dos EUA, que decidiram durante a reunião dos dias 25 e 26 de janeiro manter inalterada a taxa de juros do país entre 0-0,25% e sinalizaram a primeira elevação em março.

Na ocasião, o Fed também sinalizou que espera dar início à redução do seu balanço patrimonial logo após a alta dos juros.

As autoridades têm se atentado ao fortalecimento dos indicadores de atividade econômica e de emprego no país e monitorado de perto o desequilíbrio entre oferta e demanda, que contribui para a elevação dos níveis de inflação – atualmente em 7,5%, maior nível em 40 anos.

Segundo a ata, as autoridades veem que as condições financeiras nos EUA permanecem “acomodativas”.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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