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Rússia-Ucrânia: 6 ações ligadas a petróleo, metais e agro para ficar de olho, segundo Bradesco BBI

27 fev 2022, 11:17 - atualizado em 27 fev 2022, 11:17
Niquel
Dentro do cenário de crise geopolítica, os preços de petróleo, gás natural, alumínio, níquel, trigo e nitrato de amônio podem ser os mais suportados, afirma BBI (Imageam: REUTERS/Yusuf Ahmad/File Photo)

As sanções econômicas impostas contra a Rússia após a invasão na Ucrânia provavelmente vão limitar a oferta de algumas commodities importantes, avalia o Bradesco BBI.

Em relatório divulgado pela Ágora Investimentos, analistas destacam que os períodos de guerra são historicamente inflacionários, gerando elevação nos preços das commodities e comprometendo a cadeia de suprimentos.

“As curvas de custo global de commodities provavelmente se deslocarão para cima, fornecendo mais suporte aos preços”, afirmam Thiago Lofiego, Vicente Falanga e Leandro Fontanesi, do BBI, e José Cataldo e Ricardo França, da Ágora.

Os analistas avaliam que, dentro do cenário de crise geopolítica, os preços de petróleo, gás natural, alumínio, níquel, trigo e nitrato de amônio podem ser os mais suportados.

Isso porque a Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo e o segundo maior produtor de gás do mundo.

Na produção de metais, a Rússia é responsável por cerca de 5-10% da produção global de metais básicos, com destaque para alumínio e níquel.

O país também responde por aproximadamente 15% do balanço de carvão metalúrgico e térmico do mundo, sendo responsável por 30% e 60% das importações europeias.

De acordo com o BBI, as ações que podem ter desempenho “taticamente superior” dentro da esfera de commodities em meio ao atual ambiente macroeconômico e geopolítico são: CBA (CBAV3), Usiminas (USIM5), Vale (VALE3), PetroRio (PRIO3), 3R Petroleum (RRRP3) e 3tentos (TTEN3).

Quarto dia de ataques

A Ucrânia vive seu quarto dia de conflito após o governo russo, sob ordens do presidente Vladimir Putin, autorizar uma operação militar em áreas separatistas do leste da Ucrânia.

A invasão deu início a uma série de combates por todo o território ucraniano. O país tem tentado resistir aos avanços das tropas russas, que chegaram neste domingo (27) na segunda maior cidade ucraniana, Carcóvia.

Há pouco, Putin, em reunião televisionada com seu ministro da Defesa e alto comandante militar, ordenou que seus militares colocassem “as forças nucleares da Rússia em alerta máximo.

De acordo com a ICAN (Campanha Internacional para a Abolição de Armas Nucleares), a Rússia possui o maior armamento nuclear do mundo, detendo em seu poder aproximadamente 6,2 mil armas nucleares.

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