Rússia reproduz à carne do PA barreira não-tarifária de 2021, antes da contraprova da “vaca louca”
A Rússia está reproduzindo a mesma prática de barreira não-tarifária de 2021 contra a carne bovina. Só falta a Arábia Saudita fazer o mesmo que fez à mesma época.
Os russos interromperam as compras de carne bovina do Pará, segundo seu seu serviço sanitário, o Rosselkhoznadzor.
Se a moda pegar, outros países podem adotar idêntica situação de embargo, na esteira do caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), o tal caso da vaca louca.
Os exames para contraprova estão sendo realizados no Canadá, depois que o Mapa e a agência sanitária do Pará fizeram os testes que confirmaram a doença como sem risco a humanos.
Para os chineses, as exportações estão embargadas. Mas, a princípio, até que os novos exames comprovem que o boi foi testado como mal “atípico”, não se configura barreiras.
Há o acordo sanitário entre Brasil e China que paralisa automaticamente os embarques, mesmo antes da contraprova em laboratório de referência internacional. Como em 2021.
Só que então o principal destino da proteína brasileira extrapolou, sem liberar novas compras por 3,5 meses, a despeito do caso caracterizado como sem risco e chancelado pela Organização Mundial de Saúde Animal.
Não há nenhuma representatividade na participação russa nas vendas do Brasil, país que até 2014 estava entre os principais destinos, com até ¼ de tudo que ia para fora.
No ano passado, as exportações de carne bovina in natura para foi 1,9% de tudo que sai do País, sendo 1,3% do Pará.