Rumo (RAIL3): 4 motivos para dar uma chance à ação, de acordo com Santander
O Santander está mais otimista com a Rumo (RAIL3). O banco recentemente elevou as estimativas para a companhia, o que levou a um novo preço-alvo de R$ 30 ao fim de 2023 (ante R$ 25 em 2022).
A recomendação de “outperform” (desempenho esperado acima da média do mercado, equivalente a “compra”) foi reiterada, baseada em quatro principais fatores:
- ambiente de curto prazo favorável, com cenário benéfico esperado para os últimos seis meses do ano, sustentado pela forte colheita do milho e expectativas encorajadoras de expansão da área de cultivo de grãos em 2023, além do efeito da cobrança de pedágio da BR-163 (que compete com a Rumo) em 2023;
- dinâmica de longo prazo positiva, com expectativa de CAGR (taxa de crescimento anual composta) de Ebitda de 18% entre 2021-25 (e 12% em 2026-30) com investimentos na malha e extensão da ferrovia para Lucas do Rio Verde;
- perfil defensivo (baixa dependência da recuperação da economia brasileira) e espaço para novos projetos (leilões promovidos pelo governo); e
- valuation atrativo, com a ação sendo negociada a 9 vezes EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda) estimado para 2023, ante média de 11,4 vezes dos pares americanos.
Em relatório publicado na última sexta-feira (2), o Santander elevou as estimativas de Ebitda para 2022 em 2%, a R$ 4,57 bilhões, levemente acima do guidance da administração, de R$ 4,1-4,5 bilhões.
As estimativas de Ebitda em 2025 são de R$ 7,5 bilhões (excluindo o projeto Lucas do Rio Verde), no meio da faixa do guidance de R$ 7-8 bilhões.
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