Rumo aos 137 mil pontos? O que esperar do Ibovespa (IBOV)
No último pregão, Ibovespa (IBOV) renovou o recorde de fechamento histórico, em termos nominais, e agora flerta com os 137 mil pontos — marca que chegou a ultrapassar no intraday.
Com isso, o principal índice da bolsa brasileira fechou o pregão com alta de 0,94%, aos 136.888,71 pontos — o novo maior nível. O recorde anterior era de 136.493,65 pontos, conquistado em 21 de agosto.
O dia hoje promete ser de incertezas, com a prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA-15 no radar dos investidores. Após subir 0,30% em julho, a prévia da inflação de agosto deve avançar 0,12%, com uma deflação mais intensa no grupo alimentação no domicílio.
Embora não seja a inflação cheia, o IPCA-15 pode aumentar ou diminuir as apostas de uma manutenção da taxa Selic. Para garantir que a taxa básica de juros continue em 10,50% ao ano, basta que ele aponte para uma desaceleração ou não suba além do projetado. Neste caso, o Ibovespa pode ganhar mais uma injeção de ânimo.
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Caso contrário, os investidores deverão lidar com as expectativas de uma retomada do aperto monetário — algo que os diretores do Banco Central já deixaram claro que está no radar do Copom.
Além disso, do lado corporativo, o mercado deve repercutir o nome do novo presidente da Vale (VALE3). O conselho de administração da empresa elegeu Gustavo Pimenta, vice-presidente financeiro da companhia, para substituir Eduardo Bartolomeo.
Bartolomeo seguirá como presidente da Vale até 31 de dezembro de 2024, apoiando a transição de Pimenta até 28 de fevereiro de 2025. Após o período de transição, o atual presidente atuará como advisor da empresa até o final de 2025.
O que esperar de Wall Street
O dia é de poucos dados importantes do lado internacional. O mercado aguarda pela segunda prévia do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e Índice de Preços de Gastos com Consumo (PCE), o índice inflacionário preferido do Federal Reserve, que saem no final da semana.
Os dados devem ajudar o banco central americano a determinar se o primeiro reajuste nos juros será de 0,25 ou 0,50 ponto percentual. A ferramenta de monitoramento CME FedWatch aponta para um aumento nas projeções de um corte mais brando, de 68% para 71,5% das apostas.
As bolsas internacionais e futuros de Wall Street operam mistos.
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Morning Times: Confira os mercados na manhã desta terça-feira (27)
Bolsas asiáticas
- Tóquio/Nikkei: +0,47%
- Hong Kong/Hang Seng: +0,43%
- China/Xangai: -0,24%
Bolsas europeias (mercado aberto)
- Londres/FTSE100: +0,21%
- Frankfurt/DAX: +0,15%
- Paris/CAC 40: +0,04%
Wall Street (mercado futuro)
- Nasdaq: -0,05%
- S&P 500: +0,11%
- Dow Jones: -0,08%
Commodities
- Petróleo/Brent: -0,66%, a US$ 79,83 o barril
- Petróleo/WTI: -0,80%, a US$ 76,80 o barril
- Minério de ferro: +3,34%, a US$ 106,37 por tonelada em Dalian
Criptomoedas
- Bitcoin (BTC): -2,34%, a US$ 62.351
- Ethereum (ETH): -3,59%, a US$ 2.641
Boa terça-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!