Casa Civil

Rui Costa quer definição de ‘pauta comum’ entre governadores; veja íntegra do discurso do novo ministro da Casa Civil

03 jan 2023, 14:36 - atualizado em 03 jan 2023, 14:36
Rui Costa
Ex-governador da Bahia, Rui Costa será ministro da Casa Civil de Lula (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

governo federal pretende fazer ainda neste mês uma reunião com os governadores com o objetivo de definir uma pauta em comum, disse nesta segunda-feira o novo ministro da Casa Civil, Rui Costa, em discurso de posse no qual também fez acenos ao setor produtivo, ao agronegócio e ao Poder Judiciário.

“Vamos discutir com os governadores o pacto federativo para que juntos ao longo do ano possamos definir pautas e termos uma governança com uma pauta comum”, disse ele, em cerimônia no Palácio do Planalto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Veja íntegra do discurso de Rui Costa

Quem é o ministro da Casa Civil do governo Lula

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), é o nome indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comandar a Casa Civil, o ministério de maior relevância do governo brasileiro que toca a articulação política, conforme anúncio feito nesta sexta-feira (9).

O petista Rui Costa comandou por dois mandatos consecutivos o Estado mais populoso e a maior economia do Nordeste.

A indicação de Lula para a Pasta atende a um perfil mais técnico, já que o novo governo tem um foco maior em tocar obras públicas.

Rui Costa tem 59 anos e, antes de ser eleito governador, ocupou as secretarias de Casa Civil e de Relações Institucionais do Estado.

Costa chegou a declarar na última quarta-feira (7) o esquema do orçamento secreto como “ruim sob todos os aspectos”.

Ao criticar o sistema de distribuição de emendas sem transparências instituído no governo Bolsonaro, o futuro chefe da Casa Civil defendeu uma mudança de modelo para que os recursos sejam liberados de acordo com áreas pré-definidas e mais carentes de investimentos.

A retomada do julgamento sobre o orçamento secreto no Supremo Tribunal Federal (STF) traz ruídos e pode atrapalhar as negociações para a aprovação da PEC da Transição na Câmara, mas a perspectiva, segundo parlamentares consultados, é que ela seja aprovada.