Roubini: Se não sair agora, reforma da Previdência não passa em 2018
A consultoria do economista Nouriel Roubini concorda com Henrique Meirelles: se a reforma da Previdência não sair agora, dificilmente passará em 2018. Indo além, caso o plano do governo de votá-la em novembro fracasse, a Roubini Global Economics vê chances de medidas paliativas elevaram o risco de populismo nas eleições de 2018.
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O ministro da Fazenda declarou que outras iniciativas terão de ser adotadas caso a reforma não seja aprovada, como cortes de gastos e até a suspensão do pagamento do abono salarial do PIS/Pasep. “Isso teria um efeito imediato no crescimento e certamente seria recebido negativamente pelos mercados”, diz relatório da RGE assinado por Pedro Tuesta e obtido pelo Money Times.
Na quarta-feira (24), o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, declarou que as negociações em torno da reforma já recomeçam esta semana após a votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Teme, prevista para ocorrer ainda nesta nesta quarta-feira (25).
“Nós queremos ter essa condição [de votar ainda esse ano]. Claro que a vontade do governo depende, a partir de agora, da disposição da Mesa da Câmara. O presidente Rodrigo Maia vai conduzir esse processo e temos certeza que ele tem a mesma vontade do presidente Michel Temer de fazermos a reforma de que o Brasil precisa”, afirmou.