Roubini: Mercado volta a ser refém da política no Brasil
O mercado financeiro brasileiro voltou a ser refém do noticiário político, avalia a consultoria Roubini Global Economics (RGE), do conceituado economista Nouriel Roubini.
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“O principal risco agora é que os deputados fiquem distraídos da aprovação de reformas pendentes. Se isso se tornar verdade, espere uma nova correção para baixo dos ativos brasileiros”, avaliam Rachel Ziemba e Pedro Tuesta, que assinam a análise.
Para eles, qualquer resolução política pode levar algum tempo e adiar outras decisões empresariais públicas e privadas, especialmente em relação ao encaminhamento da reforma da Previdência.
“Os ativos brasileiros, que já pareciam caros, podem voltar a negociar com base em notícias políticas. Nós mantemos nossa previsão para que o Banco Central reduza taxas a 8.5%, mas as esperanças de uma Selic de 7% foram esvaziadas”, dizem.