Agronegócio

Rotina inédita de alta do boi deve se reforçar com novas plantas China

13 nov 2019, 16:02 - atualizado em 13 nov 2019, 16:09
Gado Boi Carnes
Elevação da @ bovina continua sem obstáculo e caminha para fechar novembro também em alta sólida (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Boi de R$ 182,00 a R$ 184,00 (livre de Funrural), respectivamente por Scot e Cepea/Esalq valendo para São Paulo, significa que na realidade o mercado está trabalhando com de R$ 3,00 a R$ 4,00 acima para os produtores que não querem o desconto da taxa na nota do frigorífico. Há negócios firmes em R$ 200,00 também.

Mesmo em semana curta pelo feriado de sexta (15) e já em plena segunda quinzena, quando haveria certo arrefecimento das compras, os preços seguem na alta.

Há muito que a pecuária não vivia uma rotina tão longa e segura de altas firmes.

E com as cinco novas plantas de bovinos habilitadas pela China, dentre as 13 no total, a @ tende a ser mais valorizada pelos vendedores, em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Rio Grande do Sul, estados onde essas plantas estão localizadas.

E esses estados já apresentam solidez de expansão das cotações há semanas.

A originação das exportações deverá permanecer em alta, com o boi China, em alguns caso entre R$ acima dos R$ 200,00, também em São Paulo, puxando junto o boi comum.

No terceiro trimestre, a produção de carcaças aumentou 8%, sobre o trimestre anterior, e isso com vendas menores em setembro -, imagine-se agora com novas plantas frigoríficas que entram para a China no começo de outubro e nova leva saindo agora.

Vale ressaltar que as chuvas ainda estão irregulares e muito mal distribuídas geograficamente, o que deverá atrasar a formação de pastagens e, com isso, tirando uma ferramenta de pressão e especulativa dos frigoríficos.

 

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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