Ronin (RON) troca ‘nodes’ e anuncia mudanças na segurança após hack de US$ 625 milhões
Ronin Network (RON), um sidechain da Ethereum que hospeda o game play-to-earn Axie Infinity (AXS), afirmou ter substituído os nós (“nodes”) de validação comprometidos, gerenciados pela criadora do jogo, Sky Mavis.
A equipe de desenvolvimento de Ronin também divulgou planos de acrescentar novos validadores de segurança nas próximas semanas, o que indica que a quantidade de partes que verificam as transações no sidechain irá aumentar.
“Hoje, substituímos todos os validadores anteriores da Sky Mavis”, disse a equipe de desenvolvimento, em um anúncio à comunidade da rede. “A adição de novos validadores será um passo essencial para aumentar a segurança da rede.”
Ronin sofre o maior hack da história
A substituição foi feita após um enorme hack à Ronin Network ter sido divulgado na última terça-feira (29).
O sidechain informou que uma entidade desconhecida roubou 173,6 mil ethers (ETH) e 25,5 milhões da stablecoin USDC no dia 23 de março. O ataque somou US$ 625 milhões, sendo um dos maiores da história do mundo cripto.
Um relatório feito após o ataque revelou que o hacker obteve o controle de cinco dos nove validadores de Ronin, o que foi o suficiente para remover os fundos bloqueados em uma ponte do sidechain com a Ethereum.
Dona de Axie Infinity (AXS) promete
ressarcir vítimas do hack de US$ 625 milhões
O sidechain de Ronin conta com nós validadores, os quais desempenham um papel essencial em sua segurança. Esses nós verificam transações usando um consenso da maioria ou um acordo de validadores. Portanto, a adição de mais validadores irá ajudar a melhorar a segurança da rede.
Em um comunicado anterior à comunidade, Ronin Network admitiu ter um “conjunto pequeno de validadores”, os quais estava planejando expandir. No entanto, os detalhes sobre a atualização na quantidade de validadores ainda têm de ser divulgados.
Quanto à investigação ao hack de US$ 625 milhões, a equipe da rede disse que fez “diversas ligações” com segmentos essenciais, incluindo autoridades e corretoras de criptomoedas, acrescentando que “não pode compartilhar mais informações substanciais” até o momento.