Rodolfo Amstalden: Esse investimento dá desconto no IR e ficou fora da reforma tributária
Os últimos dias foram marcados por turbulência no mercado e discussões acaloradas em torno do projeto de reforma tributária do governo que visa taxar em 20% os dividendos de ações e em 15% os proventos dos fundos imobiliários.
Tudo isso ainda vai dar pano para manga e muita coisa pode ser alterada ao longo da tramitação no Congresso.
Mas, nesse cenário, eu destaco que existe uma modalidade de investimento que conta com vantagens tributárias e que ficou “escondida” de uma mordida mais forte do Leão.
Refiro-me aqui aos fundos de previdência, que ficaram fora da mira do ministro Paulo Guedes nas mudanças propostas.
Os fundos de previdência dificilmente serão alterados na parte de tributos aqui no Brasil. Isso foi reforçado após a Reforma da Previdência, pois esses produtos são importantes para complementar a aposentadoria pública.
Em linhas gerais, vou apontar aqui os principais benefícios aos investidores. Eis o resumo:
- Não tem come-cotas
- É possível pagar menos IR ou engordar sua restituição
- A tributação sobre os rendimentos pode chegar a 10%, abaixo de outras aplicações financeiras.
Nos fundos de previdência privada não há come-cotas, recolhimento semestral de Imposto de Renda (IR) que costuma ocorrer nos fundos “normais”. Ou seja, o dinheiro fica “rendendo”, engordando o seu saldo e o imposto é cobrado somente no momento do resgate.
Outro ponto positivo é que o investimento em previdência permite dedução na declaração de IR até o limite de 12% da renda anual tributável, no caso da contratação de um PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) – o que significa aumento da restituição ou redução do valor de imposto a pagar.
Já o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres) é mais indicado para quem faz a declaração simplificada. Nesse caso, a incidência de tributo se dá somente sobre o lucro, mas em contrapartida, esse plano não permite que o dinheiro investido seja utilizado para a dedução na declaração.
Além disso, os investidores que optarem pela tabela regressiva de IR, por um período acima de 10 anos, terão incidência de uma alíquota de apenas 10% em ambos os casos. Mas, como comentei, enquanto no PGBL o tributo na hora do resgate é sobre valor total, no VGBL é sobre o ganho.
Esses 10% já representam um bom negócio em relação a outras aplicações financeiras Por exemplo, a tributação de ações é de 15% e a dos fundos de investimento varia de 15% a 22,5%, a depender do prazo da aplicação. Diante da proposta de reforma de Paulo Guedes, essa vantagem poderá ser ainda maior.
Virada de mão cada vez mais qualidade
Eu sei que a previdência privada ainda é vista por muita gente como algo antiquado ou com fraco desempenho. No entanto, devo dizer que esse segmento está em plena evolução.
Nos últimos anos, houve mudanças na regulamentação permitindo maiores posições dos fundos de previdência em ações e até exposição em ativos no exterior.
Além disso, aumentou a concorrência, com um número crescente de gestoras de recursos independentes, elevando a qualidade. Por sua vez, os bancos também estão sendo desafiados a gerarem melhores resultados com seus produtos.
Separando o joio do trigo, existem excelentes alternativas. Hoje, é possível encontrar fundos de previdência com estratégias ativas e sofisticadas a taxas módicas.
Um dos produtos do mercado que desafiam a velha lógica do mercado é o FOF Superprevidência, oferecido pela Vitreo.
Esse fundo de fundos nada mais é do que um combo dos melhores fundos de previdência – de renda fixa, multimercados e de ações. Desde o seu início, no final de julho de 2019 até agora (cota em 6/07), já rendeu 14,49%, muito acima do CDI no mesmo período (6,51%)
O aporte inicial é de apenas R$ 1.000 (ou R$ 100 mensais). Essa, sem dúvida nenhuma, é uma forma prática de ter uma carteira diversificada com foco nos objetivos de longo prazo.
QUERO CONHECER O FOF SUPERPREVIDÊNCIA 2 DA VITREO E PAGAR MENOS IMPOSTO SOBRE MEUS INVESTIMENTOS
Um abraço,
Rodolfo.