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Robôs sensíveis a emoções já estão disponíveis no Japão; confira preço, fotos e o que ele faz

13 abr 2022, 16:23 - atualizado em 13 abr 2022, 16:25
Lovot Robô
Com olhos grandes e o tamanho de um animal de estimação, os Lovots levam um sensor acoplado na cabeça (Imagem: Reprodução/Lovot/Groove X)

O amor entrou está em alta para se investir.

O empresário japonês Yusaku Maezawa anunciou que está criando uma nova tecnologia que pode ajudar os humanos a suprir suas carências emocionais.

Os “robôs emocionais” (ou Lovots, como são chamados) utilizam sensores de temperatura e algoritmos de aprendizagem para responder a diferentes estímulos humanos, inclusive os de teor mais sensível e afetivo. Espera-se que a máquina seja utilizada, principalmente, em casas de repouso e lares de acolhimento infantil.

De acordo com o site da empresa, com a progressão da pandemia, muitos indivíduos ficaram isolados por longos períodos sem ter condições de visitar familiares ou entes queridos. Sendo assim, os usuários dos Lovots teriam a chance de interagir emocionalmente com a máquina e não se sentirem tão sozinhos.

Lovot Robô
Estima-se que o uso dos novos robôs seja difundido, principalmente, entre crianças, idosos e hospitalizados que precisem ficar sozinhos por longos períodos (Imagem: Reprodução/Lovot/Groove X)

Atualmente, o robô está disponível para venda apenas no Japão.

O preço do dispositivo é de US$ 2.825 (cerca de R$ 13.220). Também são pagas mensalidades de US$ 80 em uma assinatura necessária para o uso contínuo do aparelho.

Maezawa, que ficou conhecido por seus negócios bilionários na indústria da moda com seu e-commerce Zozotown, anunciou a compra da empresa de robótica japonesa Groove X em março deste ano. Desde então, os Lovots têm sido um dos projetos prioritários da companhia.

Maezawa e sua busca por um amor

Não é a primeira fez que o excêntrico bilionário japonês causa polêmicas no mundo dos negócios. Dois anos após embarcar em uma viagem espacial pela Rússia, Yusaku Maezawa anunciou aberta a temporada de buscar por um novo romance.

De acordo com o magnata, suas buscar por uma “parceira de vida” seriam para suprir os “sentimentos de solidão e vazio” que vinha enfrentando.

Entretanto, alguns meses após decolar na espaçonave russa Soyuz, em direção à Estação Espacial Internacional, Maezawa encerrou suas buscas repentinamente por motivos não divulgados.

Estagiário
Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
renan.nunes@moneytimes.com.br
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Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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