Robinhood lança contratos para apostas em eleição presidencial dos EUA

As ações da Robinhood subiram 3% depois que a empresa disse que começará a lançar os contratos para um número limitado de usuários. (Imagem: Facebook /Robinhood)

A corretora digital norte-americana Robinhood anunciou nesta segunda-feira que permitirá a negociação de contratos envolvendo eventos das eleições presidenciais dos Estados Unidos, buscando capitalizar a crescente demanda de investidores de varejo por produtos de apostas.

Isso oferecerá aos investidores em sua plataforma uma chance de apostarem no resultado da eleição presidencial de 5 de novembro, em que pesquisas mostram a candidata democrata Kamala Harris com uma pequena vantagem, dentro da margem de erro, sobre o republicano Donald Trump.

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As ações da Robinhood subiram 3% depois que a empresa disse que começará a lançar os contratos para um número limitado de usuários, que devem ser cidadãos dos EUA, nesta segunda-feira.

A negociação de derivativos de eventos envolve a compra e venda de contratos que permitem que os operadores especulem sobre o resultado de eventos específicos, como eleições, divulgação de dados econômicos ou decisões políticas. Esses derivativos, que são relativamente novos e geralmente considerados altamente arriscados, ganharam força nos últimos anos.

“À medida que os mercados financeiros evoluem e se democratizam, os investidores passam a valorizar esses tipos de contratos de risco muito específicos”, disse Henry Robinson, cofundador da Decimal Digital Currency. “A Robinhood ter entrado na mesa cedo é uma jogada inteligente.”

A PredictIt, uma plataforma de mercado de previsão em que os usuários podem comprar e vender ações com base nos resultados de eventos futuros, também ganhou popularidade no período que antecedeu a eleição.

Em setembro, um juiz federal decidiu permitir que os norte-americanos usem derivativos para apostar em resultados de eventos, marcando um revés para a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA, que havia tentado bloqueá-los. Um tribunal de apelações confirmou a ordem em outubro.

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