Ritmo do Iguatemi é mais lento que o esperado, mas XP Investimentos ainda gosta
Os resultados do quarto trimestre e do acumulado de 2019, divulgados pelo Iguatemi (IGTA3), ficaram “marginalmente abaixo” das expectativas da XP Investimentos, “apesar de ainda ter apresentado evolução sequencial nos principais indicadores”.
Bruna Pezzin, analista que assina o comentário da XP Investimentos, destaca a melhora da taxa de ocupação em relação ao terceiro trimestre, alcançando 94%; e o crescimento “robusto” de 5,7% das vendas, pelo critério mesmas lojas (aquelas em operação há, pelo menos, 12 meses), na comparação anual.
Entre os pontos negativos, estão o crescimento “tímido” de 1,3% do aluguel mínimo; o “modesto” incremento de 0,7% nas receitas geradas pelos estacionamentos; e o aumento de 3,7% dos custos.
Devagar
“Em resumo, apesar de reconhecermos avanços sequenciais importantes em algumas das principais linhas, a velocidade de recuperação tem sido mais gradual que a esperada”, afirma a analista.
De qualquer modo, a XP Investimentos mantém a recomendação de compra para os papéis da Iguatemi, por três motivos. O primeiro é o valuation, considerado pela gestora “o mais atrativo do setor”.
O segundo é a melhora “gradual” dos indicadores operacionais. Por último, as fusões e aquisições estão aquecidas no segmento de shopping centers. Para a analista, isso pode resultar “em um contínuo aprimoramento do portfólio” do Iguatemi.
Veja os resultados divulgados pela empresa.