Risco do coronavírus reflete na troca de commodities por ativos mais seguros
A ascensão dos contágios pela covid-19 nos grandes centros acendeu o risco financeiro e está contaminando as principais commodities nesta segunda-feira (26). Fica a expectativa do avanço dos negócios nos Estados Unidos, enquanto os futuros de ações estão em queda e o índice dólar sobe.
O petróleo sente diretamente o perigo sobre a demanda ficar mais desaquecida, se as economias na Europa se fecharem mais, voltando a praticar o isolamento. Nos EUA os casos crescem assustadoramente.
Em Londres, às 10h20 (Brasília), o contrato para entrega em janeiro está oscilando em baixa de 1,60% a 2%, com o barril voltando na casa dos US$ 41.
Já as commodities agrícolas mais líquidas seguem as quedas com fundos migrando para ativos mais seguros, mas em recuos moderados.
A soja recua 0,32%, a US$ 10,80 (novembro), e o milho em menos 0,48%/US$ 41,60. O açúcar também sente um pouco, porém também por seus próprios fundamentos e devolvendo parte dos ganhos anteriores: 1,15%, com o contrato de março em 14,55 c/lp.
Já os ativos agrícolas mais diretamente ligados ao consumo na Europa e EUA, como café e algodão, estão em alta, e igualmente sob peso de suas variáveis, depois das quedas técnicas da sexta-feira.