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Rio Tinto vê perspectiva desafiadora para cobre no curto prazo

21 set 2022, 10:18 - atualizado em 21 set 2022, 10:18
Goldman Sachs
O Goldman Sachs prevê que a demanda global por cobre começará a superar a oferta até 2025, empurrando os preços para o dobro do nível atual (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

A perspectiva de curto prazo para o cobre enfrenta pressões de obstruções na cadeia de suprimentos e a inflação mais alta em décadas, impactando a demanda pelo metal essencial para produtos que vão desde edifícios a automóveis e telefones celulares, de acordo com o chefe da segunda maior mineradora do mundo.

“As perspectivas de curto prazo podem parecer um pouco desafiadoras”, disse o CEO da Rio Tinto, Jakob Stausholm, em entrevista na sede da Bloomberg em Nova York. “Não sei para onde está indo a economia mundial, mas acho que saindo da Covid ainda há muitos entraves no sistema e temos uma inflação tão alta que não víamos há 30, 40 anos.”

Os comentários sugem no momento em que os preços do cobre caem mais de 20% neste ano, com as paralisações relacionadas à Covid-19 na China, a maior nação consumidora do metal no mundo, o aumento dos preços da energia na Europa e a crescente inflação nos EUA e em outros lugares prejudicando a demanda.

Ainda assim, Stausholm disse que, embora a China tenha seus obstáculos, também tem potencial de crescimento já que não enfrenta as mesmas pressões inflacionárias que as nações ocidentais.

Ele disse estar confortável com as perspectivas de longo prazo do cobre porque a transição energética exigirá aumentos de produção para atender às necessidades dos consumidores.

O Goldman Sachs prevê que a demanda global por cobre começará a superar a oferta até 2025, empurrando os preços para o dobro do nível atual.

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