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Rio de Janeiro vai iniciar aplicação de 3ª dose em idosos em setembro

23 ago 2021, 20:52 - atualizado em 23 ago 2021, 20:52
Vacinas, idosos
O calendário dessa terceira dose em idosos ainda vai ser divulgado com as datas (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

O Rio de Janeiro vai iniciar a aplicação da terceira dose de vacinas contra Covid-19 em idosos a partir de setembro seguindo uma recomendação do conselho científico do município, informou a prefeitura nesta segunda-feira.

A recomendação dos especialistas é de que a terceira dose ou dose de reforço seja da Pfizer ou da AstraZeneca, independentemente de qual vacina foi aplicada como primeira dose.

O calendário dessa terceira dose em idosos ainda vai ser divulgado com as datas.

O município pretende aplicar o reforço entre setembro em novembro de forma escalonada, ou seja, dos mais velhos para os menos idosos.

“Em reunião na manhã desta segunda-feira, o Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 aprovou e recomendou a aplicação da dose de reforço (DR) nos idosos (60 anos ou mais). O calendário de vacinação da DR será elaborado e divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde dentro de alguns dias. A previsão é de que a dose de reforço seja aplicada entre setembro e novembro, de forma escalonada para idosos que tenham tomado a segunda dose há pelo menos seis meses, iniciando pelos residentes em instituições de longa permanência (ILPI), como asilos“, disse a prefeitura.

“Independentemente da vacina tomada nas duas primeiras doses, para a DR serão usadas vacinas da Pfizer e da AstraZeneca.”, adicionou o município.

O Rio espera receber, na terça-feira, novas remessas de vacina e iniciar a vacinação de adolescentes com 17 anos. A vacinação dos adolescentes estava prevista para começar nesta segunda, mas ela iniciou apenas para casos específicos. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio são necessárias 68 mil doses.

A vacinação de adultos terminou na sexta-feira.

A cidade e o Estado são o epicentro da variante Delta no país e o Estado já registrou mais de 61 mil mortes por Covid-19.