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Ações de Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) recuam após Ricardo Mussa deixar o comando da Cosan Investimentos

02 dez 2024, 13:38 - atualizado em 02 dez 2024, 18:39
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Ricardo Mussa deixou o Grupo Cosan (CSAN3) após 17 anos. (Reprodução: Youtube/BTG Pactual)

Ricardo Mussa deixou o Grupo Cosan (CSAN3) após 17 anos. Além de deixar o cargo de CEO da Cosan Investimentos, o executivo renunciou à posição no Conselho de Administração da Cosan e da Raízen (RAIZ4), onde ele também foi CEO.

Em comunicado divulgado ao mercado na última sexta-feira (29), a empresa não revelou o motivo da renúncia de Mussa. “A Companhia agradece ao Ricardo Mussa pela dedicação e contribuição que prestou nos 17 anos que atuou como executivo das empresas do Grupo Cosan”, diz.

Nesta segunda-feira (2), as ações das empresas Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) registraram baixas.

CSAN3 caiu 1,96%, a R$ 9,99. 



Já a RAIZ4 recuou 4,55%, a R$ 2,52. 

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Trajetória de Ricardo Mussa na Cosan

O executivo ocupava o cargo há cerca de 1 mês, já que assumiu a posição no dia 1º de novembro. Na ocasião, Ricardo Mussa deixou o posto de CEO da Raízen para assumir o mesmo cargo na Cosan Investimentos. 

No grupo desde 2007, Ricardo Mussa ocupou o cargo de CEO em outras três empresas do grupo: a Radar Propriedades Agrícolas; a Cosan Lubrificantes; e a Raízen, onde foi CEO por cinco anos até ser transferido para a Cosan Investimentos.

Após a mudança de cargo dentro do grupo, Mussa passou a integrar o Conselho de Administração da companhia, de onde ele também saiu. Ainda este ano, o executivo liderou conversas do B20 para a transição energética.

O posto no Conselho da Raízen será ocupado por Rodrigo Araújo, CFO (diretor financeiro) da Cosan, até a próxima assembleia geral. Araujo também foi eleito membro do Comitê de Responsabilidade Social e Corporativa da empresa, com mandato até 28 de julho de 2025.

Momento do Grupo Cosan

Quando Ricardo Mussa deixou a posição de CEO da Raízen para assumir a Cosan Investimentos, diversas mudanças foram promovidas na holding e em suas subsidiárias. Marcelo Martins, antigo CFO da Cosan, assumiu o comando da empresa no lugar de Nelson Gomes, que se tornou o CEO da Raízen.

Na semana do anúncio, analistas destacaram a necessidade de implementação de estratégias para a desalavancagem. Desde janeiro, as ações da Cosan (CSAN3) acumulam queda de 46,6% e as da Raízen (RAIZ4) caíram de 37%. 

gustavo.silva@moneytimes.com.br