Revista britânica The Economist planeja lançar NFT de capa sobre DeFi
A grande revista britânica The Economist anunciou um plano para leiloar a capa de sua edição de 18 de setembro como um token não fungível (NFT, na sigla em inglês).
A capa – que parodia uma cena de Alice no País das Maravilhas ao colocar a personagem e o coelho perto de um buraco de toca de coelho cheio de tokens – será colocada à venda na próxima segunda-feira (25). A capa foi convertida em NFT com a ajuda da plataforma Foundation.
O leilão será o primeiro de um NFT emitido pela revista The Economist, mas não será a primeira vez que esse tipo de token é colocado à venda por grandes organizações de notícias.
Uma coluna do New York Times foi adquirida por impressionantes US$ 560 mil, em março. Publicações históricas do Twitter também foram emitidas como NFTs e vendidas por grandes quantidades.
You have fallen down the rabbit hole—but where’s Alice? Follow this thread to find her… ? pic.twitter.com/zR19thndLq
— The Economist (@TheEconomist) October 21, 2021
A revista britânica disse, em um comunicado de imprensa, que seu objetivo é mostrar o potencial da tecnologia descentralizada.
Os lucros da venda – após cobradas as taxas, custos de transação e impostos – irão para a The Economist Educational Foundation (TEEF), uma instituição de caridade independente com foco em notícias.
A revista ficará com 10% da participação dos direitos autorais gerados por futuras vendas secundárias do NFT, com os lucros dessas vendas também destinados à TEEF.
A obra de arte para a capa sobre DeFi, a qual recebeu o título “Descendo a toca do coelho: a promessa e os perigos das finanças descentralizadas”, foi produzida pelo artista britânico Justin Metz, com a ajuda do designer de capas da The Economist, Graeme James.
“Ao adquirir nosso NFT da capa ‘Descendo pela toca do coelho’, estamos nós mesmos, do nosso pequeno jeito, nos juntando à jornada de descer a toca do coelho, em um experimento divertido que irá, com sorte, arrecadar dinheiro para uma causa que vale a pena”, disse Alice Fulwood, correspondente financeira da revista.