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Retornos de até 56%: As melhores ações agro, segundo o Itaú BBA

21 jul 2022, 15:00 - atualizado em 21 jul 2022, 15:00
SLC Agricola
Itaú BBA retoma cobertura das ações agro e seleciona três top picks que podem dar retornos de até 56% (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O Itaú BBA retomou a cobertura do agronegócio no Brasil, com uma visão estruturalmente otimista. A SLC Agríciola (SLCE3), Rumo(RAIL3) e Raízen (RAIZ4) são as top pick ações agro.

O BBA destaca preferir o papel da SLC ao da Boa Safra Sementes (SOJA3), Rumo a Hidrovias do Brasil (HBSA3) e Raízen a São Martinho (SMTO3).

“Assumimos a cobertura do setor de agronegócio do Brasil com uma visão estruturalmente otimista de longo prazo do setor, mas reconhecemos que os preços de commodities intrinsecamente voláteis estão intimamente correlacionados com o desempenho do preço das ações no curto prazo”, diz o Itaú BBA.

Segundo a corretora, o papel da Raízen pode render retornos de elevação de 56%, Rumo 37% e SLC 31%.

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Destaques agro

Para o BBA, os destaque são a SLC e a São Martinho, cujos preços das ações caíram 28% e 32%, respectivamente, desde que registraram altas históricas em junho. No mesmo período, os contratos de preços futuros de algodão, soja e milho caíram 15-25%.

“Vemos caminhos de crescimento acretivo para todas empresas do nosso universo de cobertura, mas encontramos propostas de retorno mais atraentes na SLC, Rumo e Raízen”, diz.

Expectativas para o futuro

Com a expectativa da chegada da safra 2022-23, o BBA destaca que espera margens saudáveis, apesar de uma normalização nos preços.

A agroindústria brasileira se beneficiou da combinação não prevista de preços agrícolas em alta com um real mais fraco na safra 2021-22.

“Apesar de esperarmos um arrefecimento dos preços na próxima safra, acreditamos que os preços da maioria das commodities agrícolas permanecerão elevados em relação aos níveis históricos devido à dinâmica oferta-demanda ainda apertada”, diz.

Além disso, as margens dos produtores podem ser prejudicadas por custos de produção mais altos, mas espera-se que permaneçam em níveis saudáveis.

“Maiores volumes de produção, após o déficit de colheita em 2021-22, também são um bom presságio para a Rumo e a Hidrovias do Brasil“, afirma a corretora.

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