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Retorno de hedge fund de Alan Howard atinge 100% em meio ao caos

31 maio 2020, 10:02 - atualizado em 29 maio 2020, 16:31
Mercados
O retorno de Howard marca uma das fases mais rentáveis de sua carreira em investimentos e é o mais alto alcançado por um importante hedge fund macro em 2020 (Imagem: Pixabay/Audy0073)

O bilionário Alan Howard dobrou os ganhos de seus investidores na crise de coronavírus.

O trader macro conseguiu retorno de cerca de 100% neste ano no hedge fund que ele próprio administra, de acordo com pessoas com conhecimento do assunto.

A maior parte dos ganhos ocorreu em março, quando a pandemia causou o colapso dos mercados globais, disseram as pessoas, que não quiseram ser identificadas.

Um porta-voz da Brevan Howard Asset Management, com sede em Jersey, não comentou.

O retorno de Howard marca uma das fases mais rentáveis de sua carreira em investimentos e é o mais alto alcançado por um importante hedge fund macro em 2020.

O trader lidera a impressionante virada da empresa após anos de retornos medíocres e saída de investidores.

O fundo AH Master de Howard foi lançado em 2017 para fazer apostas mais arriscadas a fim de obter altos retornos. Possui alguns investidores externos, dinheiro do principal hedge fund da empresa e fundos do próprio Howard.

Todos os detalhes do fundo são mantidos em sigilo, segundo pessoas com conhecimento das operações da empresa.

Não se sabe exatamente como o fundo de Howard conseguiu o retorno de três dígitos. O principal hedge fund empresa teve ganho de mais de 18% em março, o melhor mês desde o lançamento do fundo.

Os retornos foram puxados pela negociação de taxas de juros em estratégias direcionais, de volatilidade e de valor relativo em vários mercados diferentes, escreveu a empresa a clientes em abril.

Não é a primeira vez que Howard gera retornos que chamam a atenção do mercado. Teve ganho de 37% em maio de 2018, quando administrava cerca de US$ 2,3 bilhões.

A Brevan Howard reemerge depois que os ativos da empresa diminuíram para menos de US$ 8 bilhões no fim do ano passado em relação a mais de US$ 40 bilhões em 2013. Depois de fazer resgates durante anos, investidores começaram a alocar capital novamente. A empresa administrava US$ 9,6 bilhões no fim de abril, segundo carta aos investidores.

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