Retorno de dois dígitos: Goldman Sachs vê 3 razões para se expor a commodities em 2024
O Goldman Sachs vê três razões para o investidor montar posição comprada em commodities no próximo ano. Além de maiores preços spot e um forte carrego esperados, o banco vê valor de hedge contra as disrupções geopolíticas na oferta global.
“Projetamos um retorno total de 21% do índice GSCI em 12 meses”, diz.
- Brasil tem a maior seca de IPOs em 25 anos: Até quando as empresas vão evitar a bolsa brasileira? Veja o que tem pesado para as companhias e o que esperar do cenário no Giro do Mercado desta segunda-feira (13):
Para o Goldman Sachs, uma política monetária enfraquecida, menores preocupações com recessão e uma desestocagem industrial reduzida darão suporte à demanda e aos preços spot em 2024.
As projeções da instituição para os preços do Brent em 2024 foram atualizadas para uma média de US$ 92 por barril. Analistas esperam ver suporte estrutural para a commodity devido ao poder de precificação da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a um aperto do mercado de refinaria.
“Mas a elevada capacidade disponível da Opep também deve limitar o upside (potencial de alta) para os preços spot“, ressalta o Goldman Sachs.
Enquanto isso, em metais, a demanda crescente em ritmo acelerado e a oferta atingindo o pico cria um cenário para um forte aperto nos mercados de cobre e alumínio nos próximos anos.
No caso dos preços de gás, as disrupções na oferta, um inverno mais rigoroso e a conservação reduzida são riscos de alta para as estimativas. Atualmente, o Goldman Sachs trabalha com preços estáveis para o gás europeu no inverno.