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Retorno aos acionistas: Embraer (EMBR3) anuncia programa de recompra de até 1 milhão de ações

18 mar 2025, 7:45 - atualizado em 18 mar 2025, 7:45
Embraer
A Embraer anunciou ao mercado a realização de um programa de recompra de ações (Imagem: REUTERS/Roosevelt Cassio)

A Embraer (EMBR3) anunciou a criação de um programa de recompra de até 1.066.667 ações da companhia, com vigência de um ano a partir desta terça-feira (18) e se estendendo até 17 de março de 2026.

Um programa de recompra pode ter diversas motivações, entre elas, a empresa acreditar que as ações estão baratas; distribuição de ações aos executivos como bônus sem a emissão de novos papéis; e geração de valor ao acionista.

Segundo o comunicado da Embraer, divulgado na segunda (17), o objetivo da aquisição de ações de sua própria emissão envolve a permanência em tesouraria, cancelamento ou posterior alienação das ações no mercado, além de cumprimento das obrigações e a proteção dos compromissos assumidos em planos de remuneração baseados em ações.

O máximo de ações que podem ser adquiridas equivalem a 0,15% das 734.631.601 em circulação até esta data.

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Lucro bilionário da Embraer no 4T24

A Embraer registrou um lucro líquido ajustado de R$ 1,09 bilhão no quarto trimestre de 2024, ante os R$ 350,6 milhões reportados no mesmo período do ano passado. A receita líquida ficou em R$ 13,7 bilhões, alta de 41,3% ante mesmo período do ano anterior.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 1,94 bilhão, um avanço em comparação com o ano anterior, quando foi registrado um Ebitda de R$ 1,24 bilhão.

No período, a Embraer entregou 75 jatos, sendo 44 jatos executivos (22 leves e 22 médios) e 31 jatos comerciais.

Ao todo, em 2024, a empresa entregou um total de 206 aeronaves, sendo 73 jatos comerciais (47 E2 e 26 E1), 130 jatos executivos (75 leves e 55 médios) e 3 KC-390 Millennium multimissão em Defesa & Segurança, um volume 14% acima do ano anterior.

A carteira de pedidos total da empresa alcançou US$ 26,3 bilhões no 4T24 o maior já registrado pela empresa em sua história, mais de 40% de aumento no comparativo anual e 16% maior no trimestre.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.