Resumo da semana para o Bitcoin e as criptomoedas

O Bitcoin começou a semana passada sendo negociado em cerca de US$ 7.150, caiu para um mínimo de US$ 6.600 apenas para recuperar-se, chegando a US$ 7.800. No entanto, durante o mês de novembro, o Bitcoin perdeu mais de US$ 1.500 em seu valor. Leia mais sobre a volatilidade típica do Bitcoin em todos os novembros desde sua fundação aqui.

Ao mesmo tempo, apesar da volatatilidade extrema, seu índice de dominância permaneceu estável em torno de 66%. Isso significa que as altcoins conseguiram se manter firmes e não perderam sua participação no mercado. De fato, algumas delas observaram ganhos substanciais ao longo do mês. Com destaque a Tezos (XTZ), que aumentou quase 50% desde o início de novembro, leia mais aqui. A maioria das criptomoedas de grande capitalização registraram ganhos expressivos. Em destaque: NEO, Algorand, Matic, Chainlink, Ontology, TRON e Numer.AI.

Outro fator que serviu de combustível para a volatilidade do Bitcoin, foi a revelação de que a bolsa de criptoativos coreana, a UpBit, foi hackeada. Isso resultou na perda de US$ 50 milhões em Ethereum, leia mais aqui. A IDAX, uma bolsa chinesa, anunciou que está congelando as retiradas porque seu CEO desapareceu, segundo a The Next Web. Esses eventos de hackerismos e problemas de compliance, vem de encontro ao nosso artigo sobre as fragilidades das bolsas de criptoativos, como reportamos aqui.

No que tange às boas notícias, podemos destacar o anúncio feito na Alemanha, de um projeto de lei que, se aprovado, permitirá aos bancos armazenarem Bitcoins e oferecer outros serviços baseados em criptomoedas a seus clientes, leia mais aqui.

Outro assunto a se dar destaque ao longo da semana foi o crescente volume de negociações da Bakkt. Indicando que há um crescente interesse institucional fluindo no mercado, que vem em boa hora. Leia mais aqui.