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Resultados de Klabin e Suzano não vão trazer grandes surpresas; Inter Research eleva preços-alvo

08 fev 2021, 20:24 - atualizado em 08 fev 2021, 20:24
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Klabin e Suzano vão reportar números do quarto trimestre de 2020 em linha com o terceiro trimestre (Imagem: REUTERS/Stringer)

Os resultados do quarto trimestre de 2020 da Klabin (KLBN11) e da Suzano (SUZB3) virão sem grandes surpresas, em linha com os números vistos entre julho e setembro do ano passado, afirmou o Inter Research.

Segundo Gabriela Cortez Joubert, responsável pelo relatório divulgado na quarta-feira passada, as receitas devem vir pressionadas por volumes levemente em alta, mas com preços ainda estáveis em relação ao terceiro trimestre.

“Os anúncios de preços vistos ao longo do trimestre para celulose, majoritariamente, deverão aparecer apenas no primeiro trimestre de 2021”, disse a analista.

As margens devem sofrer com as paradas programadas para manutenção. A Klabin paralisou temporariamente as atividades na planta Puma, o que deve influenciar nos volumes de produção e vendas e limitar o crescimento das receitas.

A expectativa é de que a companhia reporte R$ 3,1 bilhões em receitas e um Ebitda de R$ 1 bilhão no trimestre.

No caso da Suzano, os números devem vir fortes em termos de sazonalidade. O custo caixa da empresa provavelmente virá impactado pela parada programada para manutenção, pressionando as margens do período.

O Inter Research projeta R$ 7,4 bilhões em receitas e um Ebitda de R$ 3,2 bilhões.

2021

Para 2021, as perspectivas são mais otimistas. O Inter Research vê o setor de celulose melhorando ao longo do ano, impulsionado pelo aumento dos preços e da demanda. Isso significa que as margens devem aumentar.

No segmento de papel, o Inter Research prevê uma demanda por produtos de embalagens ainda forte.

Levando esses fatores em consideração, o time de análise revisou as estimativas para o preço médio de celulose de fibra curta em US$ 572/tonelada em 2021 e US$ 550/tonelada no longo prazo.

Os analistas também alteraram os preços-alvo para as ações das empresas. Suzano segue com recomendação neutra e novo preço-alvo de R$ 68 (contra R$ 56). Em relação à Klabin, a indicação de compra foi mantida e o preço-alvo subiu de R$ 33 para R$ 35.

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