Resultado dos apertos monetários e inflação dominam cenário econômico em agosto
O mês começa agitado para o mercado brasileiro. Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para decidir os próximos passos da política econômica.
A expectativa é de que o Banco Central promova mais um reajuste da Selic, de 0,50 ponto percentual, elevando a taxa básica de juros a 13,75% ao ano. Depois disso, o BC deve interromper o ciclo de altas e manter os juros nesse patamar por um tempo. Mas tem quem não descarte uma Selic a 14%.
O mercado também está ansioso para saber se o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho será marcado por uma deflação ou não – a prévia da inflação indicou uma alta de 0,13%, abaixo dos 0,69% registrados em junho.
Os dados da prévia não chegaram a considerar o primeiro reajuste que a Petrobras (PETR3; PETR4) fez nos preços da gasolina. No dia 19 de julho, a estatal reduziu o valor cobrado em suas refinarias em 4,92%, passando de R$ 4,06 para R$ 3,86 o litro.
Os dados de inflação serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana que vem. Caso o resultado não seja o esperado, podemos ver o Banco Central repensando o ciclo de aperto monetário.
Lá fora
No mercado internacional, as atenções estão voltadas para a Europa. A próxima reunião do Banco Central Europeu será logo no início de setembro e este mês é o primeiro com a taxa de juros mais alta para a reunião. Todo mundo quer saber como a economia vai responder à decisão tardia de aperto monetário do BCE.
Além disso, o fim cada vez mais distante da guerra entre a Rússia e a Ucrânia segue pressionando o preço da energia na Europa e, por consequência, a inflação na região.
Nos Estados Unidos, além da alta nos preços, os olhos estão voltados para os dados de emprego. Na semana passada, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, usou o mercado de trabalho forte como uma justificativa de que os EUA não caíram em uma recessão – por mais que os dados do produto interno bruto (PIB) apontem para uma recessão técnica. A próxima reunião da autoridade monetária está marcada para o final do mês que vem.
Já na China, as preocupações são com a política de covid zero. Os lockdowns do mês passado atrapalharam na recuperação econômica e produção industrial do país, o que também interferiu no mercado de minério de ferro.
Vale destacar que o clima está cada vez mais tenso entre a China e Taiwan. Por mais que a ilha seja autogovernada, Pequim considera a região como parte de seu território. O Ministério da Defesa de Taiwan já alertou, mais de uma vez, para movimentos militares chineses próximos da ilha.
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