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Resultado da B3 agrada e Credit Suisse eleva preço-alvo

02 mar 2018, 8:22 - atualizado em 02 mar 2018, 8:22
O lucro líquido foi 20,4% maior do que o esperado pelo Credit Suisse

Os números da B3 (BVMF3) do último trimestre de 2017 agradaram a equipe do Credit Suisse, que elevou o preço-alvo às ações de R$ 28 para R$ 30. A recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) foi reiterada. O valor corresponde a um potencial de valorização de 17,23%.

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Segundo os analistas Lucas Lopes, Marcelo Telles, Alonso Garcia e Otavio Tanganelli, as receitas tiveram um bom desempenho, o que tende a continuar visto o forte volume do início de 2018. As transações de ações foram novamente o impulsionador do crescimento, com um ponto recorde de R$ 10,1 bilhões na média diária negociada.

A receita líquida atingiu R$ 1,033 bilhão no período, alta de 7,9% sobre o mesmo período do ano anterior, com aumento de receitas em todos os segmentos (BM&F +9,3%; Bovespa +12,2%; e Cetip UFIN +11,5%). O Ebitda ajustado totalizou R$ 672,9 milhões, alta de 12,2%. A margem Ebitda ajustada, uma medida de eficiência operacional, totalizou 66,6%, alta de 285 pontos-base na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O Ebitda ficou 2,1% abaixo das estimativas do Credit Suisse, o que foi explicado por uma aceleração das despesas financeiras, apesar de ter ficado dentro do guidance e, por isso, não deve deflagrar uma revisão para baixo das estimativas de lucro.

B3 registrou uma queda de 5,6% no lucro líquido do quarto trimestre de 2017, para R$ 635,8 milhões. O número foi 20,4% maior do que o esperado pelo banco.