Restrições de oferta e flexibilização de quarentena na China movimentam mercados do petróleo hoje; confira
Os contratos futuros de petróleo operaram sem direção definida nessa quinta-feira (20), com investidores olhando para flexibilização de quarentena na China, restrições de oferta e perspectivas de desaceleração econômica.
Por volta das 17h, o WTI (referência americana) futuro operava com ganhos leves de 0,19%, já o Brent (referência internacional) futuro ficava na linha d’água. Com o resultado, o Brent fica estacionado na marca dos US$ 92/barril.
Entenda o que moveu os mercados de petróleo hoje
Forças contrárias tentaram disputar o rumo dos mercados durante o pregão. De um lado, investidores repercutiram o corte de 2 milhões de barris anunciado pela Opep+ no início de outubro. A diretriz começa a valer em novembro, mas analistas não esperam uma adesão homogênea entre os países-membros.
A ação da Opep visa estabelecer um piso para o preço do petróleo, próximo dos US$ 80/barril, como forma de blindar os mercados das pressões baixistas geradas pela desaceleração econômica global.
Concorre também à redução da disponibilidade de petróleo no mercado a provável aprovação de um pacote europeu que visa banir a compra de petróleo russo.
Do ponto de vista da demanda, investidores continuaram monitorando notícias vindas da China. Hoje mais cedo, foi noticiado pela Bloomberg que Pequim cogita afrouxar regras de quarentena para visitantes. Embora gradual, o gesto é uma das primeiras sinalizações de flexibilização da política de ‘tolerância zero’ contra a covid-19, que resultou em severos lockdowns no país cujos efeitos se fizeram sentir no consumo doméstico de combustíveis.
Petroleiras fecham dia em alta
Após o fechamento do mercado em Londres, a Shell (SHEL) subiu 1,28%. Em Nova York, ao fim do pregão, ExxonMobil (XOM) e Chevron (CVX) ganharam, respectivamente, 0,14% e 0,57%.
A Petrobras (PETR4) fechou em alta de 2,96%.
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