Restaurantes catarinos baterão um bolão com as carnes brasileiras durante a Copa
Os cerca de 1,5 milhão de estrangeiros que são esperados para a Copa do Mundo no Catar, além dos nativos, não comerão carne de porco porque o Islã proíbe. Mas as outras carnes brasileiras vão bater um bolão.
O pequeno reino sempre está atrás dos Emirados Árabes e da Arábia Saudita, entre os principais destinos das proteínas de frangos, incluindo ovos, e bovinas, no Oriente Médio, porém não deixou por menos em carregar estoques dos produtos brasileiros.
Em outubro, diminuiu um pouco as importações, mas até setembro rechearam os freezers com boas altas sobre o mesmo acumulado de 2021.
Vale lembrar, ainda, que informações da agência oficial do governo de Doha sugerem que o país também se utiliza das triangulações de outros mercados. Nesse caso, parte do que foi vendido aos Emirados Árabes, tradicional ‘trading’ da região, é distribuído para os hotéis e restaurantes catarinos (ou catarenses).
Em compilação da ABPA, a entidade presidida por Ricardo Santin e que abriga os frigoríficos de frangos e suínos, tem-se 90,6 mil toneladas e US$ 117,9 milhões, de janeiro a outubro, em carne de aves.
A variação sobre 2021, respectivamente, foi de 39% e 66,6%.
Em ovos de galinha, a explosão em receita, no mesmo acumulado, bateu em mais 253%, para US$ 1,7 milhão.
Já em carne bovina, o principal item das exportações de proteínas brasileiras, o Catar comprou pouco mais de 5 mil toneladas, internando aqui US$ 31,8 milhões.
No ano passado, as impostações foram de 3 mil/t, em dados fornecidos pela Abrafrigo.
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