Internacional

Residentes do Reino Unido devem entrar em lista de visitantes indesejados da União Europeia

30 dez 2020, 12:02 - atualizado em 30 dez 2020, 12:03
União Europeia
A UE atualmente recomenda que os estados membros permitam que residentes de apenas oito países viajem sem restrições (Imagem: Unsplash/@christianlue)

O Reino Unido deve se juntar aos Estados Unidos, Canadá e a maioria de outros países cujos residentes são visitantes indesejados na União Europeia, que considera que essas nações não controlaram suficientemente o surto de coronavírus.

Governos da UE não fizeram alterações na chamada “lista branca” de viagens nos dias que antecedem a saída do Reino Unido do mercado único europeu prevista para esta sexta-feira, segundo uma autoridade com conhecimento do assunto.

É quando termina a transição pós-Brexit e o Reino Unido passa a ser tratado pela UE como qualquer outro país fora do bloco.

A UE atualmente recomenda que os estados membros permitam que residentes de apenas oito países viajem sem restrições. Entrar na lista exige uma decisão dos governos do bloco e depende das tendências do coronavírus, que tem avançado no Reino Unido. Os oito permitidos na “lista branca” são Austrália, China, Japão, Nova Zelândia, Ruanda, Cingapura, Coreia do Sul e Tailândia.

Embora os estados da UE definam seus próprios requisitos de entrada, o grupo de 27 membros tem buscado uma abordagem coordenada para limitar o acesso externo, mantendo as fronteiras internas abertas. O Reino Unido, que deixou a UE em 31 de janeiro, na prática foi tratado como membro durante o período de transição do Brexit.

A UE recomendou em 1º de julho que os estados membros permitissem visitantes estrangeiros de 15 países como parte de um movimento para afrouxar as restrições desencadeadas pelo coronavírus e impostas em meados de março para viagens não essenciais ao bloco.

Desde então, Sérvia, Montenegro, Argélia, Marrocos, Canadá, Tunísia, Geórgia e Uruguai foram retirados da lista, enquanto Cingapura foi incluída. A UE normalmente revisa a lista a cada duas semanas. A alteração mais recente foi a remoção do Uruguai em meados de dezembro.

bloomberg@moneytimes.com.br